Não se pode confundir o acto promovido pelos taxistas como sendo uma manifestação. Os taxistas, em fórum próprio e com base na lei, anunciaram a paralisação da actividade por três dias, sob alegação da subida do preço dos combustíveis, em particular a do gasóleo, que fez com que o preço da corrida disparasse igualmente, até aí, nada anormal. É um direito constitucionalmente garantido.
No entanto, depois de várias notícias díspares ao longo do fim de semana, veio a constatar-se nesta segunda-feira, 28, a efectivação do serviço de táxi dos vulgos “quadradinhos” e de outros modelos de marca Hiace. Tudo começou bem. Às primeiras horas, não foram registados incidentes e as pessoas estavam conscientes do que estava a ocorrer.
O que sucedeu a seguir em várias partes de Luanda, com realce às zonas do Calemba 2, Camama, Talatona (bairro), Rocha Pinto e entre outros lugares, foi tudo menos manifestação: foi roubo. Vandalismo, enfim, dentre outros adjectivos que se caracterizam em vergonha.
Consequência: vários irmãos angolanos ficarão no desemprego, os investidores vão desistir e quem fica mal na fotografia? Angola, infelizmente!









