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E por ontem ter sido o dia das Gloriosas FAPLA decidi mexer no baú

Jornal OPaís por Jornal OPaís
8 de Agosto, 2025
Em Opinião

O meu pai Dr. José Severino Abel “Candenga”, enquanto estudante, no percurso académico e associativo, médico e militar: Esteve na primeira Direcção eleita para a Associação dos Estudantes do Ensino Superior – AEES em 1983, aquando da constituição da mesma, Foi do Quadro de Honra de todas as instituições em que estudou e da terceira turma de licenciados em medicina pela Universidade Agostinho Neto.

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Foi um dos integrantes destacados do Grupo Coral da UAN. Foi professor do segundo nível, do ensino médio e do ensino superior com destaque para a Cadeira de História da Medicina na Universidade Jean Piaget.

Foi um dos primeiros militantes e dirigentes da JMPLA na Província Benguela mais concretamente na Catumbela, até 1977, altura em que mudou-se para Luanda para dar continuidade aos seus estudos.

Ingressou nas FAPLA, cumprindo o seu dever patriótico, feita a formação militar na Província do Huambo foi colocado inicialmente em Cabo Lebo, na altura Província do Bengo e a seguir nas Mabubas, tendo sido transferido posteriormente para a Província do Moxico onde coadjuvou e chefiou os SAMM (Serviços de Assistência Médica Militar), foi Director Clínico do Hospital Militar na Frente Leste, postos que exerceu também na Frente Sul.

No seu percurso ficou conhecido como um cirurgião muito habilidoso e corajoso particularmente na frente de combate. Participou em missões em áreas de grande intensidade durante o conflito militar, tais como: Lucusse, Lumbala Nguimbo, Cangumbe, Lumbala Kakengue, nas zonas do Rio Lunguebungo, Cazombo, Kangamba, Munhango, só para citar algumas missões arriscadíssimas.

Em consequência de uma delas chegamos a fazer por várias horas (inesquecíveis) o seu óbito porque nos foi informado que o helicóptero em que seguia havia sido abatido e foi um mar de choros, até que o telefone voltou a tocar já no dia seguinte e o anunciado infausto acontecimento foi desmentido e esclarecido por ele mesmo, explicando que o erro deveu-se ao facto da sua mochila ter sido retirada do helicóptero onde seguia, o que por um impulso motivou-o a mudar para um outro.

A mochila salvou-lhe a vida naquele dia porque assim que levantou o voo, o primeiro helicóptero em que se encontrava inicialmente e onde deveria ter voado foi abatido sem nenhum sobrevivente.

O segundo para onde se mudou também foi alvejado mas depois de vários voos rasos e muitas peripécias do piloto conseguiu chegar ao Luena. Na Frente Sul foi Chefe da Equipa Médica e participou directamente nas negociações dos Acordos de Ruacanã que conduziram o país aos Acordos de Nova Iorque, chegou na altura a ser cogitado para médico do PR José Eduardo dos Santos.

Em 1992, na altura ostentando a patente de Tenente-Coronel exilou-se na África do Sul, onde destacou-se como médico localmente, onde trabalhou no Baragwana Hospital (maior hospital público de todo hemisfério sul), foi ainda Director Clínico no Zola Clinic e Doposon Vile, ambas no SOWETO, África do Sul, onde ajudou durante muitos anos inúmeros compatriotas angolanos que para lá se deslocavam, até que em 2007, após 15 anos fora do território nacional, regressou ao país por intermédio da SOS Internacional, onde chefiou um departamento, trabalhou para várias empresas do sector petrolífero e colaborou com várias clínicas com destaque para a Santa Marta e a Clínica Sagrada Esperança onde também chefiou várias equipas e instruiu centenas de jovens médicos.

Nos seus últimos dias, apesar de estar já na altura em idade de reforma não virou a cara a luta e acabou sendo o primeiro médico a falecer de COVID-19 terminando desta forma o seu brilhante percuso.

Por: OMAR NDAVOKA ABEL

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