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É de hoje…Golpe ao negócio da água

Daniel Costa por Daniel Costa
8 de Julho, 2025
Em Crónicas de Dani Costa, Opinião
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Já muito se escreveu sobre a falta de água em Luanda, contrariamente a situação do fornecimento de energia eléctrica que registou, nos últimos anos, melhorias significativa em muitos pontos da capital do país, por sinal a província que acolhe quase um terço da população angolana.

A construção desordenada em certas localidades, aliada ao crescimento e surgimento de novos bairros não permite, certamente, que se acompanhe no mesmo ritmo a distribuição de água potável, à semelhança do que se observa, por exemplo, com a energia eléctrica.

Os novos bairros, sobretudo em municípios como Viana, Cacuaco, Belas, Camama e outros acabaram nas mãos de vendedores de água em cisterna, sendo hoje um negócio lucrativo até dominado por cidadãos estrangeiros, como cubanos e alguns chineses. São largos milhares de Kwanzas despendidos mensalmente pelos cidadãos para que tenham acesso ao precioso líquido para beber, lavar e atender outras necessidades básicas. E a medida que os anos passam, têm sido vários os clamores destes populares para que esse fardo se acabe um dia.

Ver jorrar água nas suas torneiras proveniente de uma conduta da Epal é um desejo ansiado por muitos cidadãos. Depois de ter visto nos últimos dias o ministro da Energia e Águas, Joao Baptista Borges, a visitar o projecto Kilonga, no Bita, começa finalmente a nascer a tão esperada certeza de que dias melhores virão para os luandenses destes novos bairros. O projecto atingiu a sua fase derradeira e o Executivo poderá assim cumprir com a promessa eleitoral de dar mais água aos cidadãos que votaram pela sua continuidade, assim como aqueles que não o fizeram.

Quando se cumprem o que se prometeu, as pessoas sentem-se satisfeitas e acabam por confiar muito mais nos políticos, algo difícil nos dias de hoje devido ao acumular de promessas por estes feitas mas não efectivadas. Os números apontam para mais de cinco milhões de beneficiários assim que o novo sistema de abastecimento entrar em operação . É uma cifra assinalável, ou seja, quase metade da população que habita na capital do país.

É uma notícia que deve alegrar a todos os cidadãos, apesar dos anos de sacrifício adquirindo água de cisternas, muitas das vezes não tratadas. Se para alguns será só alegria, quando o sistema entrar em funcionamento, há outros que poderão não se sentir tão satisfeito devido as negociatas que a água sempre proporcionou. Retirar mais de cinco milhões de pessoas das cisternas será, seguramente, um duro golpe aos empresários das cisternas que ainda hoje facturam a grande e a francesa .

Daniel Costa

Daniel Costa

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