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É de hoje…Recados para dentro de João Lourenço

Dani Costa por Dani Costa
21 de Abril, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O aumento do número de integrantes do Comité Central do MPLA e o seu consequente rejuvenescimento, no último congresso desta formação política, parecia ser a mola impulsionadora que fizesse galgar para esfera pública o aparecimento de novos rostos que pudessem, à partida, configurar a base de garantia para os desafios futuros.

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Hoje, com mais de 600 membros, muitos dos quais jovens, poucos são os rostos interventivos que se conhecem no espaço público, incluindo daqueles que seriam o hipotético sangue novo.

E numa fase, por exemplo, em que o seu principal adversário político, a UNITA, se vai reposicionando já a pensar em 2027, com um novo rosto para a sua organização juvenil, assim como a deslocação para a capital do país do seu mobilizador em Benguela, os sinais do lado contrário denotam ainda uma hipotética apatia da própria JMPLA, dos seus responsáveis e também daqueles que a esta hora – embora se deva respeitar os timings- se podem posicionar como alternativas ao actual estado de coisas.

Depois dos resultados de Agosto de 2022, em Luanda, o posicionamento dos jovens em relação ao processo, os movimentos reivindicativos e as suas causas, como o desemprego, greve no ensino superior, acesso ao crédito e à habitação, são ingredientes suficientes que poderiam fazer emergir um outro tipo de debate a nível da própria organização juvenil do maioritário, não deixando questões tão relevantes como se fossem unicamente da competência das estruturas centrais e dos rostos mais notáveis do partido, sobretudo os da ‘velha geração’ ou da intermédia.

No encontro desta semana do Comité Central, em que o tema foi o impacto das medidas do Executivo no seio dos jovens, ficou claro no discurso do próprio Presidente do MPLA, um recado, claríssimo, que enviou para dentro da sua organização: ‘para além da formação académica que trazem, precisam de se forjar no contacto com os documentos do Partido, na interação com os quadros e dirigentes partidários mais experientes, no contacto com os militantes de base, mas sobretudo no contacto com os cidadãos angolanos de todas as franjas da sociedade’.

E João Lourenço acrescenta, adiante: ‘trabalhemos todos para garantir que eles venham a ser os governantes do futuro, mas precisamos prepará-los, corrigir vícios e ambições desmedidas, de dizer-lhes que o único caminho que os leva ao sucesso é o caminho da dedicação ao trabalho’. Numa fase de bastante pressão política, com movimentos reivindicativos de jovens fazendo das ruas o principal campo de batalha, não há dúvidas quaisquer de que se do outro lado dos camaradas existissem igualmente outros jovens que pudessem fazer do debate livre, franco e aberto um meio para o efeito, talvez se conseguisse um ponto de equilíbrio que poderia fazer com que muitos dos argumentos dos reivindicadores chegassem às estruturas de direito incluindo com possíveis soluções.

Durante largos anos, passou-se a muitos angolanos, principalmente jovens, a imagem de que muitos governantes e políticos, incluindo da oposição, fizessem de Angola apenas uma parte do percurso que terminaria no exterior, on- de muitos levaram as fortunas obtidas lícita ou ilicitamente no país. Contudo, sabemos que nem todos assim o fizeram. E muito do que vai sendo feito hoje no país, assim como as expectativas em relação ao seu futuro, seriam melhor defendidas se os jovens fossem os principais guardiões e mais comprometidos com o país.

E mais do que absorver as críticas, muitas delas com razões, mas outras até desnecessárias, tornou-se imperioso, nesta luta de sobrevivência e de manutenção no poder do MPLA, que os seus ‘le enfant terrible’ e ‘jovens turcos’ saiam da toca e se mostrem vivos, para o combate político que se exige, à semelhança do que muitos fazem nas fases em que estão em causa os ‘jobs for the boys’ ou as promoções a nível dos lugares partidários e do próprio Executivo.

Dani Costa

Dani Costa

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