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É de hoje… O amigo chinês

Daniel Costa por Daniel Costa
19 de Junho, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Beijing. Um dia destes de um ano já distante. Num grupo de jornalistas, inseridos numa visita a convite do governo chinês, percorríamos o país, cortando uma ponta a outra para conhecer o país e tirar as suas ilações sobre o tão propalado desenvolvimento que se diz sobre o gigante asiático.

Num ápice, nos vimos envolvidos em encontros com altas entidades e empresários destacados da própria comunidade. Foi num destes momentos em que, em visita a uma construtora de automóveis, o seu proprietário solicitou-nos que aconselhássemos o nosso governo a abrir as fronteiras por conta do interesse de muitos dos seus compatriotas em investir.

Num outro encontro, o mais constrangedor para mim foi quando, no sumptuoso Ministério das Relações Exteriores, encontrei um responsável chinês que parecia conhecer Luanda, as suas ruas, becos e vielas como um verdadeiro kaluanda.

E do Kilamba, então, que tinha acabado de ser construído, não havia qualquer dúvida. Foi deste que, numa fase de quase descontração, nos disse, sorridente, que o que havia sido feito na centralidade foi o que tinha sido pedido pelos anteriores membros do Executivo angolano envolvidos no processo de reconstrução do país.

Com o semblante sério, o alto funcionário chinês realçou que havia dado várias hipóteses, ou seja, alternativas A, B e C em termos de qualidade. E ao que parece, aqueles que eram supostos nos representar teriam escolhido a pior delas, porque só assim se percebe que tivemos as estradas menos duráveis que as da época colonial, edifícios que caíram e outros equipamentos que precisaram de reposição anos depois da época dourada em Angola.

Como já havia escrito logo após a visita, quando regressamos a Angola, surgiu-me pela cabeça a vontade de entrar debaixo da mesa. Era impossível perceber como um país extremamente desenvolvido como a China, referência em muitas partes do mundo, com obras imponentes noutras latitudes, viesse apenas fazer mal depois de um empréstimo bilionário nos anos que se seguiram ao fim do conflito.

Os anos se passaram, a dívida vai sendo paga, reduzida significativamente na era do Presidente João Lourenço, e a relação se mantém. Claro, havendo necessidade de se estabelecerem novos mecanismos que permitam que Angola consiga tirar os maiores e melhores frutos possíveis.

Tal como outras nações vão fazendo nos anos que correm, embora mantenham cooperação com outros países tidos como potências e não só. Não é em vão que académicos como Alves Sá Rocha esperam que se copie o modelo de desenvolvimento que retirou vários milhões da pobreza no gigante asiático.

E há outros aspectos que devem merecer a atenção de Angola. A inauguração, hoje, em Luanda, da sua sumptuosa embaixada demonstra o aceno chinês para a intensificação da permanência deste país em Angola, onde estão hoje presentes os seus cidadãos em vários domínios.

Uma verdade que não pode ser contestada, da qual Angola e os angolanos devem procurar adquirir os aspectos positivos e extirpar os negativos. Ignorar, como dizem muitos, seria uma autêntica loucura.

Daniel Costa

Daniel Costa

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