OPaís
Ouvir Rádio Mais
Dom, 6 Jul 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouvir
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

É de hoje…Bumba só…

Daniel Costa por Daniel Costa
29 de Maio, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
0

Nascemos imbuídos do espírito de que Angola é um país grande, rico e belo. Aliás, isso foi cátedra durante largos anos, sendo recordado fizesse sol ou chuva. Para muitos, o facto de termos no nosso solo inúmeras riquezas de que devemos usufruir, fazendo ou não esforço. Compreendo a velha tese de que o filho do rico, um dia, rico será também, por vir a herdar o património ou os bens do país, esquecendo-se de que pode vir a ser deserdado se o progenitor assim quiser. No caso de Angola, há quem pense que os benefícios viessem unicamente pelo facto de terem nascido neste solo. Mas assim não é. Nem pode.

Porque cada um tem a sua quota parte de responsabilidade na construção dos alicerces que vao transformar este país num território rico, deixando de ser um espaço em que tenha apenas quase todos os minerais essenciais para a produção de diversos componentes. E o país rico é-nos dado a ver todos os dias, assim como aquele que tem os solos ricos, com riquezas mil, mas não se consegue sequer em casos pontuais fazer com que cada um usufrua dos seus benefícios. E mais do que o material, creio que a construção de riquezas nasce, à partida, do comprometimento dos próprios cidadãos.

Pode parecer mentira para alguns, mas os indicadores que nos chegam todos os dias levam-nos para esse caminho. Por exemplo, são vários os empregadores que se queixam dos trabalhadores que possuem, muitos dos quais se mantém autênticos fantasmas durante logos períodos, sendo apenas visíveis durante o período em que o assunto salário chega à mesa. Na passada semana, trouxe-se à mesa a questão da aprovação da nova Lei Geral do Trabalho.

Na verdade, para os entendidos em direito, trata-se de uma repristinação, uma vez que se recuperaram ideias ou normas que constavam da anterior legislação laboral. Para muitos, a lei revogada era tida como a dos patrões, porque se tratava de um documento mais rígido e menos favorável aos trabalhadores, uma situação que desencadeou inúmeros problemas entre os gestores e seus colabora- dores. Porém, ao que tudo indica não se levou mui- to a questão, porque o interesse particular do Estado era, se calhar, conferir aos trabalhadores mais segurança e poder dentro das organizações.

Sei – e li – que muitos patrões se sentiram feridos com a aprovação do novo documento, embora em termos gerais também seja favorável a adopcao de medidas proteccionistas a favor dos trabalhadores, desde que nunca prejudiquem as empresas e os seus promotores, sobretudo numa fase de crise económica. Por isso, sempre que posso, pergunto a mim mesmo e a mui- tos que encontro: será verdade que os angolanos não gostam de trabalhar como dizem muitos empregadores e que muitos deles até se aproveitam para roubar porque acham esta uma prática normal, uma vez que o cabrito sempre comeu onde está amarrado?

O que farias se fosses confrontado todos os dias com esta realidade e estivesses na pele de patrão? Cada um terá a sua visão sobre o documento aprovado, embora se saiba já que seja de cumprimento obrigatório. Mas não se pode descurar que a economia se move em função daqueles que investem o seu dinheiro, cabendo ao Estado apenas o papel regulador. Dizem que é assim em economia de mercado.

Daniel Costa

Daniel Costa

Relacionados - Publicações

A semântica do português como um aspecto ideal da comunicação
Opinião

A semântica do português como um aspecto ideal da comunicação

3 de Julho, 2025
Carta do leitor:Proteger o ambiente…
Opinião

Carta do leitor:Proteger o ambiente…

11 de Junho, 2025
A minha reflexão sobre o respeito devido ao militar e à farda: o simbolismo do juramento à bandeira, a sua honra única e os 50 anos depois!
Opinião

A minha reflexão sobre o respeito devido ao militar e à farda: o simbolismo do juramento à bandeira, a sua honra única e os 50 anos depois!

2 de Maio, 2025
A influência social como competência-chave do futuro
Opinião

A influência social como competência-chave do futuro

28 de Abril, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
Ouvir Rádio Mais

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.