OPaís
Ouça Rádio+
Ter, 30 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

É de hoje…Angola, o ‘el dourado’ de quem nele acredita!

Dani Costa por Dani Costa
7 de Fevereiro, 2024
Em Opinião

Desconheço o autor do texto posto a circular nos últimos dias sobre deter- minadas actividades profissionais no país e a nacionalidade daqueles que hoje dominam em vários pontos do país. Diz-se, por exemplo, que os portugueses dominam a restauração, os malianos e guineenses as cantinas, assim como o pequeno comércio de bens essenciais, os eritreus nos armazéns médios, libaneses e indianos com o abastecimento a grosso e os chineses na construção civil.

Poderão também interessar-lhe...

Entre o funji e o bacalhau: identidade, modernidade e significado cultural na alimentação natalícia angolana

Carta do leitor: Justiça pela honra da menina

É de hoje…A vitória da birra

Não obstante algum excesso, porque em muitas destas áreas também vemos cidadãos angolanos destacados, a realidade tem-nos mostrado, sim, que muitas das actividades comerciais vão sendo dominadas por grupos específicos. Por exemplo, ninguém duvidaria se se dissesse que os nigerianos, com quem a nossa equipa de futebol perdeu no CAN ainda em curso na Cote D’ivoire, dominam, sem concorrência, o comércio de peças auto ou ainda que os vietnamitas são hoje os rostos mais visíveis no negócio da fotografia e outros.

Por incrível que pareça, nas décadas de 80 e princípios de 90 muitas destas actividades eram detidas quase que exclusivamente ainda por cidadãos angolanos. Nos musseques ou bairros mais urbanizados, poder-se-ia observar uma determinada nata de cidadãos que se erguiam a partir de muitas artes e ofícios, cujos lugares, alguns, eram preenchidos por jovens aprendizes nos períodos em que não estivessem em aulas. Com o fim da guerra em 1992 e, posteriormente, o alcance da paz em 2002, acentuou-se a deslocação do poder que se observava em determinados círculos de angolanos para uma classe ou grupo de estrangeiros que hoje os dominam sem pestanejar.

Depois de ter observado a lista em que os angolanos quase não aparecem, estando afastados de quase todas as áreas de negócios, que vêem emergir dia após dias novos players, julguei que se pudesse levantar um debate sério e aberto sobre as formas de empoderamento de muitos jovens que vão dando sinais de estarem preparados. Não há mal nenhum que existam comerciantes ou empresários estrangeiros na economia de um país.

O mundo, tido como uma aldeia global, vai-nos proporcionando exemplos vários sobre o investimento estrangeiro. São muitos os casos até de cidadãos de outras latitudes que investem sem pestanejar, mas ainda assim não se pode perder de vista os perigos que uma situação destas pode originar à própria segurança de um país. infelizmente, enquanto se espera que muitos avancem, há quem se preocupe apenas em apontar o dedo a supostos culpados, entre os quais o próprio Executivo.

Na prática, todos os dias assistimos a casos de jovens forasteiros que chegam com uma mão à frente e outra atrás, mas que com humildade e parcimónia conseguem prosperar num país em que os próprios angolanos dizem não acreditar, transformando-se em funcionários daqueles. Como diz um amigo, mais do que as habituais críticas e falas, muitos dos nossos compatriotas deveriam, simplesmente, ouvir e aplicar ao máximo o refrão de CEF tanzy, segundo o qual: “tá falar, tá fazer”. Porque, às vezes, dá-se a impressão que se fala mais, deixando o fazer para aqueles que vêm de longe, mas nunca deixaram de acreditar nas potencialidades de Angola.

Dani Costa

Dani Costa

Recomendado Para Si

Entre o funji e o bacalhau: identidade, modernidade e significado cultural na alimentação natalícia angolana

por Jornal OPaís
30 de Dezembro, 2025

O Natal em Angola é uma época de ce lebração, reencon tro e reafirmação da identidade cultural. Entre as mesas...

Ler maisDetails

Carta do leitor: Justiça pela honra da menina

por Jornal OPaís
30 de Dezembro, 2025

Ao coordenador do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima quarta-feira! Por ser leitor assíduo do vosso título, obrigado...

Ler maisDetails

É de hoje…A vitória da birra

por Dani Costa
30 de Dezembro, 2025

É de hoje…Escrevo este texto antes do fim do jogo entre Angola e o Egipto, onde, mais uma vez, a...

Ler maisDetails

Sem alma em Marrocos

por Jornal OPaís
30 de Dezembro, 2025

Sem alma e sem fio de jogo! A Selecção Nacional de futebol foi incapaz de vergar ontem o Egipto no...

Ler maisDetails

Governador do Cuanza-Norte constata obras de construção de casas sociais no Cazengo

30 de Dezembro, 2025

Campanha de Prevenção Rodoviária chega ao Mercado dos Kwanzas

30 de Dezembro, 2025

Polícia Nacional apresenta amanhã forças e meios para reforço da segurança durante a passagem de ano

30 de Dezembro, 2025

Detido falso efectivo das Forças Armadas Angolanas

30 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.