Verificamos, hodiernamente, o papel de integração das tecnologias de informação e comunicação na escola, mais concretamente nas salas de aula, como forma de agirmos por meio dela em diferentes espaços.
Neste âmbito, a qualidade educacional e a inclusão digital sãocomplementadas nas instituições públicas, privadas ou público-privadas, de qualquer nível da educação, de maneira a haver eficácia e eficiência no processo de ensino-aprendizagem, desde a formação de gestores, professores, estudantes e ao pessoal administrativo.
A integração das TIC no Ensino Superior permite expandir a formação intelectual do indivíduo ao nível das Licenciaturas, dos Mestrados e Doutoramentos, e a expansão desta oportunidade formativa em diferentes plataformas digitais.
No âmbito social, não fugindo muito da educativa, a integração das TIC na contemporaneidade acaba por exercer, cada vez mais, papéis cruciais que se desenvolvem nos âmbitos da sociedade, economia, técnicas, comunicações, culturas e políticas.
Assim, estes ganhos todos das TIC contribuem, também, para a formação integral do homem, o que chega a contribuir para a sua qualidade educacional.
Problemas, desafios e obstáculos a serem superados
Relativamente aos desafios e obstáculos ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino e aprendizagem, temos a realçar, segundo Jenkins (2009, p. 330), que “é preciso identificar os vários obstáculos que bloqueiam a realização dessa possibilidade e buscar modos de contorná-los”.
Para os alunos não incorrerem no mau uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, compete, desde os órgãos de gestão e administração escolar aos seus auxiliares, seleccionar as estratégias sobre o uso da tecnologia da informação e comunicação na educação, conforme apresentado abaixo por nós: Direccionamento para a aprendizagem individualizada no espaço digital; Uso racional destas tecnologias, sem recorrência a sites ilícitos; Garantir uma metodologia de aprendizagem combinada ao contexto educacional.
Além do exposto acima, somos a acrescentar que o espaço de sala de aula está, de forma progressiva, a ser substituído por diversas configurações e aplicações para apoiarem e contribuírem para as mais distintas actividades de aprendizagens nos tempos actuais com o uso das TIC, ocorrendo por meio das plataformas sociais, técnicas, acadêmicas, educacionais, jogos electrônicos, web 2.0, e-mail, fóruns, chats e wik.
Em última instância, os estudantes, relativamente às actividades sociais e académicas, devem reflectir sobre como, quando e onde as TIC são mais adequadas para serem utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, sem se desviarem do uso apropriado delas, para se desenvolver a competência digital em tecnologias neles.
Fragilidades e potencialidades que podem oferecer no processo de ensino aprendizagem
Relativamente às potencialidades que as TIC podem oferecer no processo de ensino e aprendizagem, temos a citar: Tirar todo benefício das novas tecnologias, em particular das novas tecnologias de informação cujo acesso deve ser o mais amplo possível no mundo inteiro”,(UNESCO, 2012, p. 56).
Este posicionamento faz referência aos objectivos e às estratégias que se utilizam dos meios, as inclusive metodologias, recursos e tecnologias de Educação a Distância.
A inclusão da tecnologia digital implica uma transformação da tradicional educação a distância e a criação de novas dinâmicas da EaD neste campo, com instituições que substituem os programascientíficos por virtuais, e uma crescente digitalização da instrução presencial, os estudantesconseguem fazer quaisquer formações sem se deslocarem dos seus respectivos países.
Em contrapartida, a aceitação dos estudantes quanto ao uso das TIC acaba por ser boa, especialmente, para formação de grupos sociais (rede), como WhatsApp e Facebook, pelo que garante o dinamismo no processo de ensino e aprendizagem. Porém, muitos dos estudantes podem se sentir isentos quanto às suas presenças na sala de aula, pensando que as TIC os permitem,assim, proceder; mas não é o caso.
Estas tecnologias não vêm subsituir, na plenitude, o papel doprofessor enquanto mediador do ensino e da aprendizagem, mas, sim, complementar as suasactividades lectivas, como a pesquisa fora da bilbioteca física, vídeos aulas para o aperfeiçoamento de uma máteria não devidamente compreendida, entre outras preocupações para o desenvolvimento do intelecto dos estudantes.
Segundo Baxto e Carneito (2019, p. 2) reforçam a necessidade da melhoria do desempenho acadêmico com o uso das TIC, aponta para o desenvolvimento das competências integrais dos professores, estudantes e equipe académico-administrativas, bem como a necessidade de novos estudos voltados às complexidades da aplicação das TIC na educação superior a distância.
No entanto, o professor deve, conforme abordado anteriormente, delinear os objectivos das TIC na sala de aula pelos alunos, bem como fiscalizar esta prática, sob pena de os estudantes desviarem as suas atenções à aula e recorrerem às irregularidades, como assistir a vídeos pornográficos, dialogar com os amigos nas redes sociais enquanto decorre a aula, assim como postar imagens de perfil.
Por fim, e por meio do uso do computador, compreendemos que os estudantes não precisam mais se limitar à consulta de livros físicos nas bibliotecas, na medida em que através de um computador conectado à internet os estudantes podem ter acesso a diversas informações, que chegam à sala de aula, que não devem estar fora do controle do professor.
Por: FELICIANO ANTÓNIO DE CASTRO