OPaís
Ouça Rádio+
Sex, 12 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Chuvas, estragos e queixa

Dani Costa por Dani Costa
24 de Abril, 2023
Em Opinião

Nunca os dados meteorológicos tiveram tanta importância para muitos angolanos como nos dias de hoje.

Poderão também interessar-lhe...

Desafios

Família

Messias dos tempos de cólera

As últimas enxurradas, que se diz terem ceifado a vida de mais de 300 pessoas, um número extremamente expressivo que nos obrigaria sem quaisquer remorsos a um luto nacional de poucos dias, fizeram do mês de Abril um dos mais tristes dos últimos anos. Sempre se soube que em Abril chuvas mil.

Aliás, nunca houve dúvidas em relação a isso, o que durante largos anos fez com que os angolanos, de Cabinda ao Cunene, do mar ao Leste, sempre tivessem nesta fase do ano apenas como uma época de fortes quedas pluviométricas, mas sem a intensidade destas duas últimas semanas.

Nunca houve dúvidas de que a chuva fosse obra da natureza e bem-vinda devido à importância que também possui.

Sobretudo no interior, aí nas zonas em que a agricultura ainda é a mola impulsionadora, fazendo com que milhares de cidadãos, que sobrevivem da cultura de sequeiro, cultivem para que dentro de algum período colham e possam inundar, no bom sentido, os mercados que dependem dos seus produtos.

O mesmo não se pode dizer em relação a Luanda, a capital do país. Com cerca de 10 milhões de habitantes, poucos são os espaços que restaram para que os cidadãos possam colocar as suas residências, sendo a maioria delas edificadas mesmo em zonas inapropriadas.

As últimas chuvas, que inundaram milhares de residências e ceifaram a vida de dezenas só na capital do país, trouxeram também à tona a fragilidade de muitas infra-estruturas erguidas ainda no tempo da outra senhora, assim como a falta de opções quanto à mobilidade rodoviária.

Um dos principais eixos da capital tem sido a conhecida via expressa, em Luanda, que permite a ligação entre os municípios satélites de Cacuaco, Viana e Belas, facultando igualmente a circulação entre os cidadãos provenientes das províncias mais a Norte e a Sul, sem que tenham que necessariamente irromper pela antiga Baixa de Luanda.

Embora não se possa menosprezar de modo algum a carga de água que se abateu sobre Luanda, uma das piores nos últimos anos, também já não se pode menosprezar que os problemas que ocorrem em determinados pontos da referida Via Expressa vêm se mostrando recorrentes.

Sempre que surgem algumas situações como as que observamos com as últimas chuvas, mormente o alagamento de estradas e a deterioração de outras, até construídas recentemente, lembro-me de duas figuras com as quais pude cruzar ao longo da vida jornalística.

Uma delas é o engenheiro Paulo Nóbrega, um profissional extremamente competente e hoje ao serviço do Executivo angolano no Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL), Dr António Agostinho Neto.

Há muito que vem suplicando que se faça uma auditoria ao estado em que se encontram as nossas vias, principalmente aquelas feitas no propalado período da reconstrução nacional.

A outra figura é um alto quadro do Ministério das Relações Exteriores da China, que um dia, num encontro neste país, salientou que tudo que o seu governo ou as empresas do seu país construíram em solo angolano obedeceu às solicitações do governo e das entidades locais.

Em outras palavras, tudo o que se vê hoje, a nível das estradas, centralidades, escolas e hospitais só foi possível após uma avaliação daqueles que tiveram a missão de negociar em nome do Estado angolano.

Ou seja, só nos podemos queixar destes, contrariamente às pragas que vamos rogando aos supostos construtores ou quem nos deu dinheiro por empréstimo.

Dani Costa

Dani Costa

Recomendado Para Si

Desafios

por Jornal OPaís
12 de Dezembro, 2025

Em fase de contagem regressiva para as festas de Natal e de fim de ano, o cenário político nacional vai...

Ler maisDetails

Família

por Jornal OPaís
11 de Dezembro, 2025

Há 14 dias do Natal, vão-se fazendo as contas e se marcando os reencontros de familiares que se juntam para...

Ler maisDetails

Messias dos tempos de cólera

por Dani Costa
11 de Dezembro, 2025

O interesse dos cidadãos pela política vai sendo notório. Já é possível observar-se em qualquer esquina indivíduos que, mesmo de...

Ler maisDetails

Carta do leitor: Vamos continuar a morrer de raiva?

por Jornal OPaís
11 de Dezembro, 2025

Parece uma brincadeira, mas não. Ainda morremos de raiva em Angola. Por um lado, por conta da irresponsabilidade de muitos...

Ler maisDetails

Desafios

12 de Dezembro, 2025

Jogos tradicionais correm risco de desaparecer por falta de políticas

12 de Dezembro, 2025

Certidão de casamento do general Sukissa complica disputa da viúva por 50% da herança

12 de Dezembro, 2025

Excessos de actuação de agentes da polícia a cidadãos opõem corporação e sociedade civil

12 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.