Caro coordenador do jornal OPAÍS, saudações a todos os funcionários deste jornal. Li ontem num jornal privado que o Serviço de investigação Criminal deteve, no último sábado, três dos sete indivíduos acusados de terem torturado e ateado fogo sobre o corpo de um jovem de 24 anos que realizava assaltos no bairro da Camama, em Luanda.
Na verdade, esta postura da nossa polícia traz à tona um caso alarmante de violência e justiça pelas próprias mãos.
O episódio envolvendo a tortura e o acto brutal de atear fogo a um jovem de 24 anos, acusado de assaltos, é um reflexo de uma sociedade que enfrenta grandes desafios em relação à segurança e à criminalidade.
Essa situação gera uma série de questionamentos sobre como os moradores lidam com a criminalidade e as consequências que isso pode ter.
Penso que é importante destacar que, independentemente das acções do jovem, a forma como foi tratado é inaceitável. entendo que a tortura e a violência não devem ser as respostas para os problemas sociais.
O acto de fazer justiça pelas próprias mãos, embora possa ser visto como uma forma de desespero por parte da comunidade, pode levar a um ciclo interminável de violência e vingança.
A lei deve ser o caminho para resolver conflitos e punir crimes, garantindo assim que todos tenham seus direitos respeitados.
POR: Pedro Carlos
Luanda, Cacuaco