À coordenação do jornal OPAÍS, saudações e votos de óptima quarta-feira! O Zango, circunscrição que hoje pertence à nova província de Icolo e Bengo, tem apenas uma entrada e uma saída.
Nos momentos em que o trânsito aperta no período da manhã e no final do dia, os automobilistas, sobretudo taxistas, ficam sem muitas soluções. Aliás, as zonas que seriam alternativas estão esburacadas com sucesso e outros aspectos que impedem a marcha normal do trânsito.
Isto, pelo que se vê, faz tempo, não preocupa as autoridades, pois as reclamações já se fazem há mais de uma década. No próprio Zango IV, à saída para o desvio, a estrada sofre um “corte”, tudo porque o sentido ascendente não terminou.
Os automobilistas são obrigados, há anos, a violar o sentido descendente, até certo ponto, para saírem e depois apanharem o sentido real. Desde a sua génese, o Zango nunca viu aquela parte da estrada terminada e, pelo que se observa, não será hoje e nem amanhã. Antes, quando estava em Luanda, passaram vários governadores, as promessas não passaram de falácias, e hoje nem água vai e nem água vem.
Que situação! Dessas promessas, os cidadãos estão cansados, porque a Administração Indirecta e a Principal não dão cavaco ao Zango. A esperança para um Zango melhor não passa de respostas para boi dormir e inglês ver.
No entanto, vamos continuar a esperar sentados, pois de pé já caímos várias vezes e já levantamos e a zona de Angola, neste momento, que mais cresce, continua na mesma e sem os serviços básicos. Triste!
POR:Nambuyia Dimbwê, Zango I