À coordenação do jornal OPAÍS, votos de óptima sexta-feira e obrigado pela oportunidade nesta edição! Depois de vários dias de instabilidade social, a província de Luanda, arredores e um pouco pelo país, o regresso à normalidade é um facto. Durante três dias, por conta da paralisação dos táxis azuis e brancos, tendo em conta a subida da corrida do preço dos táxis, actos de vandalismo de bens públicos e privados fizeram morada em vários pontos do país.
Os actos, condenados por lei, atrasaram o país e causaram prejuízos incalculáveis à classe empresarial. Isto mostra que a desordem social atrasa e de que maneira as sociedades. Por isso, muitas pessoas foram detidas e continuam a ser sumariamente julgadas pelos tribunais.
O balanço apresentado pela Polícia Nacional contabilizou também 22 mortos. Paz à alma das pessoas que partiram! No entanto, é importante frisar que as regras são para serem cumpridas e isto não deve ser posto em causa, aliás, o mais importante é apelar-se à paz social.
Os bens roubados ou furtados merecem a reflexão de todos e isso vai ajudar a modelar melhor a sociedade, porque, após os dias de vandalismo, o pão foi o produto mais procu- rado nas primeiras horas. Isto não pode voltar a acontecer, porque a vida é a paz e não a desordem!
POR: Manuel Kangato, Viana, Luanda