Há, com um olhar detalhado, muita gente que não lê o valor essencial do existencialismo do outro, uns pensam que o outro é outro de per si; Mas, em pouquíssimas análises, podemos concluir de que o outro é, também, nossa complementaridade. Destarte, podemos perceber, miraculosamente, com ajuda da filosofia Ubuntu. “Eu sou porque tu és”.
A razão de ser do enunciado linguístico acima, na verdade, não se limita a doar simplesmente o existencialismo a outrem, mas, em partes divididas, é um complexo de acções humanas que muitos não vêem, acabam concorrendo ao mosaico humano. O existencialismo é qual tal humanismo, abrange, essencialmente, às coisas materiais.
Como afirma Sartre: “A existência precede a essência.” (Sartre, 1946) Neste entretanto, não se pode olhar ao outro como um fim para satisfação de necessidades materiais, é, antes de quaisquer sobretudos, um meio em si mesmo, com valor humano capaz de agir, sentir e reflectir.
Ainda assim, o existencialismo é, com algum rigor, um espectro de se nos vermos nós em nós com vínculo ontológico na partilha de variadíssimos elementos tangíveis em qualquer ambiente onde emana a actuação do ser humano.
Segundo Sartre, através do existencialismo, na sua mais complexa obra “existencialismo é humanismo”, via o humanismo como uma busca pela realização humana, onde o homem, através de suas escolhas livres, define sua própria essência, ao invés de ter uma essência prédeterminada.
Ele argumentava que o existencialismo, ao afirmar que “a existência precede a essência”, não abandonava o homem, mas o lançava em um mundo onde ele é livre para se construir, sendo responsável por suas ações e escolhas.
A partir deste consequente contexto, vê-se, principalmente, a ontologia de se ser humano como parte do existencialismo é, antes de muitos envolvimentos, existir para ser humano, com essa essência parte-se aos outros domínios significativos do ser humano enquanto ser social.
Por: VÂNIO MWANDUMBA









