Há palavras que são mais do que sons. São bússolas. São escolhas. São destinos. E se quisermos compreender o futuro de Angola, devemos começar por escutar — com o coração — palavras como juventude, desporto, orgulho, nação, patriotismo, educação, vitória, trabalho, verdade e resiliência.
Estas não são apenas ideias soltas. São os pilares invisíveis que sustentam uma Angola que se levanta a cada amanhecer, mesmo depois das madrugadas difíceis. São a linguagem das nações que decidem ser grandes não pela comparação com os outros, mas pela superação de si próprias.
A juventude angolana é o fogo sagrado de um País que sonha alto. São eles os visionários, os inconformados, os criadores de caminhos. Em cada bairro, em cada província, há jovens com o coração aceso, dispostos a transformar talento em impacto.
Mas para isso, precisam de direcção. Precisam de líderes que sirvam, não que se sirvam. A liderança é menos sobre títulos e mais sobre exemplo. Nada forja o carácter como o desporto. Ensinando disciplina, espírito de equipa, superação.
Angola, com a sua paixão pelas modalidades, tem no desporto uma das ferramentas mais potentes de transformação social. Cada vitória desportiva é mais do que uma medalha: é um grito colectivo de “sim, conseguimos”.
E mais importante do que vencer fora é vencermos dentro — dentro das escolas, das comunidades e da nossa mentalidade. Ser patriota é amar Angola com acções, não com slogans.
É pagar o preço do progresso com trabalho honesto, com serviço aos outros, com coragem moral. O orgulho nacional nasce quando cada cidadão sente que faz parte de algo maior do que si mesmo. Ser parte da solução é o que constrói a pátria.
A educação é o grande equalizador. O País que educa bem a sua juventude constrói a sua soberania. Um jovem com livros é um jovem com asas. Uma nação que investe na escola está a semear liberdade, dignidade e prosperidade.
E a vitória começa sempre pela preparação — nas salas de aula, nos campos, nas oficinas e nas bibliotecas. A verdade é o maior acto de amor que um País pode ter consigo mesmo. Encarar o passado com honestidade.
Olhar o presente com responsabilidade. E planear o futuro com integridade. Uma Angola verdadeira será sempre uma Angola invencível. Porque onde há verdade, há confiança. E onde há confiança, há progresso. Se há palavra que define o povo angolano, é esta: resiliência.
A capacidade de cair e levantar. De sorrir com dignidade mesmo nos dias difíceis. De continuar a trabalhar mesmo quando ninguém aplaude. Essa força invisível que transforma escassez em criatividade e dor em sabedoria. A resiliência é o músculo invisível da vitória.
Angola é um País extraordinário, não pelo que já conquistou, mas pelo que ainda está por realizar. E o segredo não está nos discursos, mas nas decisões diárias. Não está apenas nos gabinetes, mas nos corações dos jovens, nos gestos dos professores, nas palavras dos pais, nas acções dos líderes, nas escolhas dos atletas, nos sonhos dos empreendedores.
Se nos agarrarmos a estas palavras — juventude, desporto, orgulho, nação, patriotismo, educação, vitória, trabalho, verdade e resiliência — não seremos apenas uma pátria, seremos um exemplo. Não seremos apenas um País, seremos uma inspiração. Porque uma Angola de verdade não nasce por acaso. Constrói-se com propósito. E começa hoje.
Por: EDGAR LEANDRO