O que têm de comum a África, América Latina e a Ásia (Médio Oriente)? Laboratórios de e para todos os experimentos e incapazes de dar resposta a altura dos seus problemas, se diz por ai que, medidas extremas para situações extremas.
A exploração desse triângulo por várias forças organizacionais tem vindo a cada vez mais levantar questões de justiça internacional. Certo de que a igualdade entre os Estados é um verdadeiro embuste e autêntico fiasco pensar e acreditar em tal discurso, a exploração constante e permanente denota claramente a concupiscência desenfreada arregalada por uma mini saia que demonstra bem o poder do seu triângulo mas pouco valor dá apesar do uso constante e abusivo do mesmo.
A incapacidade destes gigantes em dar respostas aos seus dilemas os torna marionetas de forças estrangeiras que buscam abusar das suas propriedades e recursos tornando-os forasteiros-dependentes ou reféns de instituições/organizações cuja agenda é comprometer grave e drasticamente gerações vindouras.
Num quadro igual, o meio diplomático mais acertado que se vislumbra não é o corte das relações? É sem sombras de dúvidas uma medida e que se for a única e última que seja aplicada imediatamente.
Uma abertura que se de seja para o mundo moderno deve estar isenta de imperialismo, o valor de reciprocidade deve ser justo, igual e equitativo fora disso não faz qualquer sentido um discurso assente em linhas de fantasias diplomáticas.
A América Latina deve deixar de ser o mercado perfeito da prostituição e da droga, a África deve deixar de ser o melhor campo de experimentos científicos e exploração de seus recursos e a Ásia deve deixar de ser o palco dos maiores confrontos bélicos, mão-de-obra barata e do tráfico de pessoas. Esse triângulo comercial, dessas actividades tem a quem beneficiar de forma muito directa.
Vale ainda considerar que a Ásia e a África são grandes mercados para os produtos de certas organizações / instituições em nome de uma solidariedade progressista estampada nos actos das Nações Unidas que devidamente analisado, exige já pelo actual contexto reformas emergentes e alargamento dos seus membros permanentes que compõem o Conselho de Segurança.
Para o caso de África, o primeiro passo para o desequilíbrio desse triângulo das mini-saias e sua afirmação mundial começa por se retirar de todas as organizações mundiais em que faz parte, reforçar internamente os seus blocos económicos, suas instituições regionais, solidificar as suas infraestruturas, investir no homem africano em todas as suas dimensões, rever os limites geográficos impostos na conferência de Berlim, apostar na moeda única para o continente e o investimento científico-tecnológico, fechar por quinze anos o continente.
Portanto, é urgente a industrialização de África não só para contrabalançar o mercado internacional/mundial como para proporcionar aos africanos um estilo de vida condigno e que faça jus aos recursos em que se assenta cada parcela de território estadual desse continente.
Saber que todos os anos há africanos a morrerem por tentar atravessar desertos e mares em busca de outras terras para garantirem o mínimo para sobreviver, outra coisa, não se pode dizer senão de que a África é dirigida por anjos malignos sem qualquer sentido de compromisso que respeita a confiança depositada ainda que por um mero engano nascido do contrato social expresso por meio de sufrágios universais ou um outro instrumento.
É preciso tirar a África desse triângulo das mini-saias e torná-la um gigante que tenha muito que colocar na prateleira desse mercado mundial. Seus Combatentes Da Fortuna!
Por: DÉLCIO JAH BLESS