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A quibalista e o bioquímico

Jornal Opais por Jornal Opais
22 de Novembro, 2024
Em Opinião
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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No coração de uma floresta densa, onde a modernidade parecia apenas um eco distante, vivia Dandara, uma renomada quibalista conhecida por sua sabedoria ancestral. Ela dominava os segredos das folhas, raízes e resinas, aprendidos em noites estreladas com os mais velhos de sua aldeia.

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Seu nome ecoava pela região como símbolo de cura e espiritualidade. Do outro lado da civilização, em uma metrópole onde arranhacéus disputavam espaço com as nuvens, Dr. Eduardo Vasconcelos, um renomado bioquímico, dedicava sua vida a entender a biologia humana no nível mais profundo. Suas pesquisas frequentemente ignoravam as abordagens naturais, pois ele acreditava que a ciência tinha todas as respostas.

O destino dos dois cruzou-se quando uma misteriosa doença começou a afligir crianças tanto na aldeia de Dandara quanto na cidade de Eduardo. Os sintomas eram os mesmos: febre alta, erupções escuras na pele e uma fraqueza que parecia consumir até a alma. Eduardo, frustrado por meses de pesquisa sem solução, ouviu rumores sobre a “bruxa da floresta” que curava o impossível.

Apesar de cético, decidiu buscar respostas onde nunca havia olhado: no coração da selva. Ao chegar à aldeia, encontrou Dandara rodeada por mulheres e crianças, recitando cânticos enquanto triturava ervas.

Ela o olhou de cima a baixo com desconfiança. “Veio buscar respostas naquilo que despreza?”, perguntou. Eduardo, acostumado a debates acadêmicos, perdeu as palavras. Dandara, no entanto, não recusava ninguém que buscava a cura.

Os dias seguintes foram de aprendizado mútuo. Eduardo observava, com um misto de fascínio e ceticismo, como Dandara combinava plantas e orações para tratar os enfermos. Em troca, ele explicou a ela como algumas plantas que ela usava tinham propriedades medicinais comprovadas pela ciêcia. Essa troca, contudo, era marcada por tensão: para Eduardo, a fé de Dandara era um acessório, enquanto para ela, era o alicerce de tudo.

Quando finalmente combinaram forças, algo mágico aconteceu. Eduardo isolou compostos químicos de uma planta local indicada por Dandara, enquanto ela adaptava seu conhecimento ao uso mais preciso sugerido por ele.

Descobriram que o remédio estava na mistura exata entre tradição e ciência. Ao voltarem à cidade, o tratamento ganhou forma e curou crianças que a medicina tradicional não conseguia ajudar.

Eduardo publicou um estudo que revolucionou a abordagem científica, mas o que mais o transformou foi o que aprendeu com Dandara: que nem tudo é medido por microscópios e fórmulas, e que a ciência e a sabedoria ancestral podem coexistir.

Já Dandara, ao despedir-se, levou consigo a certeza de que não era preciso temer o novo, mas sim incluí-lo na sabedoria dos antigos. Nos meses que se seguiram, a aldeia tornou-se um centro de aprendizado.

Cientistas e curandeiros (médicos tradicionais) passaram a se encontrar lá, trocando experiências e reconstruindo pontes entre dois mundos que, juntos, eram mais poderosos do que separados.

 

Por: RIBAPTISTA

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