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A prostituição: um cartaz no Lubango (I)

Jornal OPaís por Jornal OPaís
21 de Outubro, 2025
Em Opinião

A luta pela sobrevivência sempre foi uma realidade insofismável em qualquer plasma da vida. Desde a criação do mundo no formato religioso, o homem é contrastado com a dura realidade laboral ao ser expulso do Éden e lançado para as mais sórdidas escabrosidades do ato de viver uma vida que se diga digna.

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A prostituição é uma prática muito antiga, que, na sua definição mais comum, se traduz em venda do corpo por meio de prazeres sexuais, tendo em contrapartida uma prestação. Da definição do conceito atrás aduzido, três questões fundamentais, julgamos nós, devem necessariamente se impor:

1. A prostituição é um grito de luta para sobrevivência, seu contraste com os bons costumes.

2. A prostituição como revelação de uma crise ontológica.

3. A legalização da prostituição é um atentado à moral social.

As noites na cidade do Lubango se revelam numa verdadeira necessidade de realização, não de ostentação, mas de sobrevivência, pois a prostituição é um verdadeiro grito de luta para se sobreviver e garantir o mínimo humanamente impensável para se garantir e afirmar-se como pessoa vivente.

Há, nesta linda cidade de Angola, na província da Huíla, locais de referência e de conhecimento público, onde a prostituição não tem hora e nem dorme. Para não criarmos publicidades baratas, citaremos apenas três dos muitos locais por nós investigados e estudados:

o Beco 2, a Pensão Escola e a Pousada junto ao Hotel Amizade. São verdadeiros pousos das fazedoras do sexo, sob o olhar silencioso de todos, com os preços para todos os bolsos e todas as idades que buscam por afirmação de sobrevivência e por aqueles que buscam por satisfação sexual. No Beco 2, disse uma jovem entrevistada, é uma universidade; estar aqui é como ir à universidade.

Tu vais à universidade porque tens um sonho a realizar e nós cá também viemos porque temos um sonho e um objectivo a realizar e que conseguimos. Na faculdade, tem bons e maus alunos e professores, aqui também tem bons e maus.

Ora, a metáfora usada pela jovem revela o quão domínio tem do que faz, como bem também sabe da importância e das peripécias dos nossos estabelecimentos de ensino, pois, como se diz, meia palavra basta para um bom entendedor.

Ao caracterizar bons e maus professores e alunos, uma mensagem sublime nos está a passar de que há uma necessidade de se reformular indiscutivelmente o nosso sistema de ensino e educação, pois não se encontra imaginação nem criatividade nos estabelecimentos de ensino.

O recurso à prostituição por parte de muitas crianças, jovens e senhoras na cidade do Lubango vai crescendo exponencialmente todos os dias, quer sejam pessoas solteiras, casadas ou viúvas. A prostituição se configurou num elemento indispensável e de suma vitalidade para o cardápio da cesta básica de sobrevivência.

Por parte das prostitutas, há entre elas uma estratificação profissional, pois há quem evite os lugares acima referenciados, preferindo ir à Fenda da Tundavala, outras à Serra da Leba, outras às Cascatas da Huíla e uma outra mais elitista que prefere o glamour dos hotéis mais requintados.

Vale considerar que, num juízo desprovido de tendências, na sua maioria, é falta de condições de sobrevivência. Pois é, é visível a amargura da vida no rosto de muitos jovens por falta do mais básico mínimo para se garantir a sobrevivência.

Homens gabam-se de estar na frente, mas vão atrás do traseiro, pois não perdem mulher atrás do dinheiro, mas perdem dinheiro atrás de mulher. Eles dizem que, para subir na vida, tudo vale!

Por: DÉLCIO JAH BLESS

Advogado

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