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A guerra dos bichos no Oriente Médio: Israel na vasta selva

Jornal OPaís por Jornal OPaís
27 de Junho, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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A guerra dos bichos no Oriente Médio: Israel na vasta selva

Na vasta selva do mundo, onde os galhos da diplomacia entrelaçam-se com as raízes profundas do passado, os bichos andam em alvoroço. Leões, hienas, serpentes, águias e escorpiões disputam território, sombra e até mesmo as palavras do vento.

No coração dessa mata antiga, um pequeno, mas astuto lince chamado Israel caminha entre espinhos e emboscadas. Israel, há décadas, vive cercado por matilhas e alcateias que o observam com olhos atentos, ora desconfiados, ora raivosos.

Não é o maior, tampouco o mais feroz, mas aprendeu a sobreviver com garras afiadas e ouvidos sempre atentos ao menor estalo na folhagem. Muitos o acusam de avançar sobre os ninhos vizinhos, de arranhar quando poderia ronronar.

Outros o defendem, dizendo que só está ali porque aprendeu que quem fecha os olhos na selva vira refeição. Do outro lado da floresta, tribos de corvos negros sobrevoam territórios áridos, cantando antigas promessas de revanche. Ratos e cobras, em cantos obscuros, trocam mensagens em sussurros. A selva não esquece.

Cada folha caída carrega o peso de guerras passadas, cada trilha tortuosa guarda memórias de pactos quebrados. E os outros animais? Os grandes ursos do norte e os elefantes do ocidente, por vezes tentam moderar os rugidos, mandar cartas pela brisa.

Mas, como se sabe, não se apaga o fogo com discursos. E na selva, quem manda é o instinto, não o protocolo. No mais recente capítulo, leões barbudos de uma terra vizinha rugiram mais alto, lançando pedras e fogo sobre a toca do lince.

Este respondeu com velocidade e precisão, atingindo alvos e, inevitavelmente, também as crias inocentes que dormiam nos galhos baixos. A selva inteira estremeceu. Uivos de dor ecoaram entre os cipós e as palmeiras.

Enquanto isso, os sapos dos pântanos midiáticos croam opiniões, os papagaios repetem discursos, e o silêncio dos bichos pequenos torna-se um rugido invisível — o rugido dos que só querem viver, colher frutos em paz, ensinar seus filhotes a voar ou a caçar, sem medo de bombas caindo do céu ou garras que rasgam ao amanhecer.

A guerra dos bichos no Oriente Médio não tem fim à vista. Porque nesta selva, cada árvore caída serve de desculpa para mais um ataque, e cada passo em falso vira justificativa para a próxima caçada.

Enquanto não surgir um animal suficientemente sábio — ou suficientemente louco — para plantar paz em solo tão fértil de ódio, a selva continuará sendo selva: bela, feroz, caótica e trágica.

Por: RIBAPTISTA

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