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A concepção do domínio da língua inglesa em Angola como perda de identidade: um julgamento sem o juiz

Jornal OPaís por Jornal OPaís
30 de Junho, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A concepção do domínio da língua inglesa em Angola como perda de identidade: um julgamento sem o juiz

A minha mãe sempre foi alguém especial para nós, antes de dormir a gente tinha um conto africano para se despertar. Não é querer se vangloriar, mas eu ainda acho que a minha mãe tinha que ser professora de contos africanos, são muitos contos para uma só pessoa.

Vê só, na altura éramos tão inocentes que acreditavamos em tudo que nos contavam, aliás, segundo ela, quem não soubesse falar a língua de identidade angolana, não era considerado como Mwangóle puro, mas como assim? É que para a minha mãe, não importava como, com ou sem professor, nós tínhamos que falar a nossa língua de identidade. Sempre que o julgamento começa, o juíz nunca está pronto.

A língua é a principal identidade de um determinado povo. Não existe um povo sem uma língua, tal modo que não existe uma língua sem um povo. Vejamos, a chegada dos Portugueses no espaço de Ngola era para um domínio territorial e colonizador, desta feita tiveram que implementar a sua identidade para que o domínio tivesse êxito, só assim eles deram um avanço.

Desde lá, o Português começou a servir como a língua nacional dos angolanos, embora que muitos não concordam, por ela não ser falada em todo território angolano.

Mas, o assunto não é bem este, é sobre a expansão e valorização do Inglês em Angola como perca de identidade. O falar das emoções “línguas alheias sabem promover, as vossas nem sabem falar” – nem com isto o juíz entra para a secção do julgamento. Para muitos, a juventude angolana tem se perdido por promover a língua inglesa do que a sua própria língua.

Mas, qual é a nossa língua? Só perdemos a identidade por causa o inglês? Há muito temos falado sobre promover as línguas angolanas, mas não o fizemos.

Vê só, na Constituição da República de Angola, no seu artigo N° 19 sobre as línguas, no seu segundo parágrafo diz, “o estado valoriza e promove as demais línguas de angola…” É só nós fazermos um levantamento sobre as línguas de Angola nas escolas, quase que não existe, talvez a confusão para eles seja qual das línguas deverá ser implementada… Mas não acho. Voltamos ao assunto, o inglês dominou, não só em Angola, bem como o mundo.

A China, a Russia tal como outros paises de potência, têm o inglês nas suas escolas, pois, entenderam que o inglês, além de ser apenas uma língua, une o mundo.

Os Estados Unidos da América, bem como a Inglaterra tiveram políticas suficiêntes para elevar o inglês ao mundo. Hoje o inglês deixou de ser opcional, tornou-se essencial, os dizeres de que promovemos as línguas alheias do que as nossas é satánica, por exemplos, quais e quantos tipos de materiais didácticos temos para promover as nossas línguas? Diferente do inglês, quase em todos os cantos encontramos ferramentas necessárias para a promoção.

Diferente do nosso contexto, as embaixadas Americana e Britânica têm um outro modelo para a promoção, formam inclusive professores para lidarem com a língua.

Quem não quer falar inglês? Muita das portas estão sendo abertas através do domínio fluente e proficiênte do inglês, mesmo no país cujo a língua oficial é Português. Mas então porque o julgamento sem factos, porque trazer um argumento que condiz com inverdades? Vejamos por exemplo, no domínio diplomático, muitos ficam perdidos por não dominarem o inglês, sem falar o da academia.

Os doutores terminam sem falar uma língua estrangeira, e acgamos normal. Não é necessário um julgamento desses, pois os acusadores muita das vezes nem falam se quer uma língua angolana, há necessidade sim de promovermos as nossas línguas, para tal é preciso políticas suficiênte, inglês é urgente pois tornou-se a língua franca universal.

Por: CAPELA JOÃO NDUNGIDI

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