A União Europeia (UE) apelou à reabertura do aeroporto da estratégica cidade de Goma, no Leste da República Democrática do Congo (RDCongo), para facilitar o acesso humanitário ao país, que há anos enfrenta conflitos armados.
O Representante Especial da União Europeia (UE) para a região dos Grandes Lagos, Johan Borgstram, declarou à imprensa, na Quarta-feira à noite, em Kinshasa, que tanto o Governo da RDCongo como o grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23) “têm obrigações muito claras quanto à importância de aliviar o sofrimento das populações no terreno”.
As perspectivas de uma solução negociada para o conflito foram renovadas com a assinatura de um acordo de paz no âmbito ministerial entre a RDCongo e o Ruanda, em Washington, em 27 de Junho.
Em 14 de Outubro, a RDCongo e o M23 assinaram um novo acordo em Doha, capital do Qatar, para monitorar um eventual cessar-fogo, após o último pacto para a concretizar a paz – delineado pelas partes em Julho e que deveria ter sido implementado até 18 de Agosto – não ter sido cumprido. No entanto, os combates continuam e os dois lados acusam o outro de violar o cessar-fogo.
Desde 1998 que o Leste da RDCongo sofre com um conflito alimentado pela presença de grupos rebeldes e do Exército, apesar do destacamento da missão da ONU (MONUSCO) no país.









