O que estaria atrasando a realização de uma reunião entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia seria a falta de uma posição unificada dentro da administração do líder estadunidense, Donald Trump, disse um especialista
A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) deu as boasvindas a Timor-Leste como o seu membro mais recente. Para esta pequena nação é um “sonho realizado”, disse Xanana Gusmão, num discurso emotivo.
“Hoje, fazemos história”, acrescentou o primeiroministro perante os líderes das restantes nações do bloco, enquanto a bandeira do seu país era adicionada às outras 10 numa cerimónia formal em Kuala Lumpur.
“Para o povo de TimorLeste, isto não é apenas um sonho realizado, mas uma afirmação poderosa da nossa jornada, marcada pela resiliência, determinação e esperança”, afirmou.
O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, cujo país detém a presidência rotativa da associação, disse que a adesão de Timor-Leste “completa a família da ASEAN, afirmando o nosso destino comum e o profundo sentimento de afinidade regional”.
Esta foi a primeira expansão da ASEAN desde a década de 1990 e levou mais de uma década a ser concretizada. O último membro a aderir à ASEAN foi o Camboja, em 1999.
Nesse mesmo ano, no dia 30 de agosto, um referendo supervisionado pela ONU abria caminho para a independência de Timor-Leste, depois de uma ocupação violenta de 24 anos pela Indonésia, que levou à morte de dezenas de milhares de pessoas devido à violência e graves violações de direitos humanos, fome e doenças.
Antes da invasão da Indonésia em 1975, Timor-Leste foi uma colónia portuguesa durante mais de quatro séculos. Esta nação do Sudeste Asiático mantém a sua ligação a Portugal, adotou a língua portuguesa como língua oficial a par do tétum e faz parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).









