OPaís
Ouvir Rádio Mais
Dom, 6 Jul 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouvir
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Substituição de comandante militar responde a “novos desafios”, reconhece Danilov

Jornal Opais por Jornal Opais
12 de Fevereiro, 2024
Em Mundo
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
0
Substituição de comandante militar responde a “novos desafios”, reconhece Danilov

O secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, considera que a controversa substituição de Valerii Zaluzhnyi no comando das Forças Armadas é uma resposta a novos desafios, no objectivo intacto de vencer a Rússia

Em entrevista à Lusa, o alto responsável da instituição ucraniana, além da substituição de Zaluzhnyi, que abalou a política interna do país, também abordou a frente diplomática externa, afirmando que seria “uma injustiça” os países-membros da NATO não assumirem uma posição clara em relação à adesão da Ucrânia na próxima cimeira da Aliança, a decorrer este ano em Washington.

Para Oleksiy Danilov, a saída do líder militar, que mantinha grande popularidade e que foi criticada por vários sectores da oposição, deve ser enquadrada por uma fase em que surgem “novos desafios e novas tarefas” colocadas pela invasão russa, iniciada há quase dois anos, em 24 de Fevereiro do ano passado.

Zaluzhny foi afastado, na Quinta-feira, após semanas de rumores sobre a sua saída, tendo sido designado como seu sucessor Oleksandr Syrsky, até agora comandante do Exército.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou o trabalho do general Zaluzhny e propôs que permanecesse na sua equipa: “Falámos das alterações que são necessárias nas Forças Armadas.

Discutimos o que poderá ocorrer com um comando renovado das Forças Armadas da Ucrânia. Este é o momento da renovação”, justificou.

Instado pela Lusa a comentar se esta substituição seria compreendida pelo povo ucraniano e pelos parceiros de Kiev, o secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional respondeu: “Todos os dias a vida dá-nos novos desafios, novas tarefas, novas coisas inesperadas e deve-se compreendê-las. A vida continua e temos de defender o nosso país. Essa é a tarefa principal”.

Após a demissão, Zelensky conferiu a Zhaluzhny a condecoração de “Herói da Ucrânia”, a mais alta distinção do país, o que, segundo Danilov, não deve ser visto como “qualquer tipo de incoerência”, antes pelo contrário: “Somos todos ucranianos, e todos nós temos uma tarefa a cumprir.

Precisamos vencer a Rússia nesta guerra terrível e esta vitória será alcançada de certeza”.

O responsável da instituição ucraniana pede que se espere que o novo comandante das Forças Armadas apresente a sua estratégia, afirmando que ignora se terá modificações em relação à actual.

“Terá seguramente uma estratégia, mas não lhe podemos chamar nova ou velha. Será diferente do comando anterior? Não sabemos. Precisamos esperar que o general Syrsky comunique o seu plano ao Presidente e ao seu comando militar e logo saberemos”, limitou-se a observar Oleksiy Danilov.

O secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional falou, igualmente, de outro assunto sensível no domínio interno ucraniano, a lei da mobilização militar, destinada a permitir ao Exército reabastecer as fileiras após dois anos de invasão russa, e cuja primeira leitura foi aprovada na semana passada pelo parlamento.

“Pensamos que esta lei deve ser uma questão de justiça. As pessoas têm de perceber o que é a mobilização e o que é a desmobilização.

Quais são as condições do serviço”, sustentou Danilov, que espera agora que a segunda leitura melhore a lei “numa língua que todos entendam”.

O documento votado pretende simplificar os procedimentos de inscrição no Exército e introduzir sanções para quem resistir à mobilização, que devem ser aprovadas por um tribunal.

Contudo, segundo os críticos, isso não resolve o problema da desmobilização daqueles que estão na frente há muito tempo e o provedor dos Direitos Humanos, Dmytro Lubinets, já avisou que o documento contém “disposições contraditórias” que podem violar a Constituição nacional. Volodymyr Zelensky admitiu, em Dezembro, que o Exército precisa de mobilizar até 500 mil elementos adicionais.

Noutro passo, o Presidente ucraniano aprovou uma lei que constitui um ramo separado nas forças armadas dedicado a ‘drones’, que têm tido uma utilização em grande escala nos dois lados em conflito, antecipando a criação de uma estrutura que, de acordo com o secretário do Conselho de Defesa e Segurança, existirá em todos os exércitos.

“Através da experiência da nossa guerra, todos os membros da NATO estão a aprender a utilização de ‘drones’ e como explorála.”, indicou Danilov, sendo este mais um passo no alinhamento entre as forças de Kiev e da Aliança Atlântica, que terá uma cimeira em Washington, este ano, na qual a adesão da Ucrânia será um dos temas principais.

“Queremos ter uma posição clara sobre isto: o nosso país já provou que deve fazer parte da aliança e, se acontecer de outro modo, será uma injustiça para o nosso povo, para o nosso país e em relação a tudo o que está a acontecer neste momento”, comentou.

O Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia é um órgão de coordenação que funciona sob o comando do Presidente Volodymyr Zelensky.

A instituição coordena e supervisiona as actividades dos órgãos do poder executivo na esfera da segurança e defesa nacional.

Jornal Opais

Jornal Opais

Relacionados - Publicações

Buscas por 27 meninas desaparecidas após enchente no Texas seguem neste domingo
Destaque

Buscas por 27 meninas desaparecidas após enchente no Texas seguem neste domingo

6 de Julho, 2025
Enchentes deixam 13 mortos nos EUA
Destaque

Enchentes deixam 13 mortos nos EUA

5 de Julho, 2025
Obituário:Diogo Jota enluta futebol mundial
Desporto

Obituário:Diogo Jota enluta futebol mundial

3 de Julho, 2025
Financiamento ao desenvolvimento com défice de quatro biliões de dólares, revela ONU
Destaque

Financiamento ao desenvolvimento com défice de quatro biliões de dólares, revela ONU

30 de Junho, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
Ouvir Rádio Mais

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.