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Sistema de mísseis dos EUA fica nas Filipinas apesar de advertências

Jornal Opais por Jornal Opais
26 de Setembro, 2024
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Sistema de mísseis dos EUA fica nas Filipinas  apesar de advertências

Estados Unidos e Filipinas concordaram, ontem, em manter um sistema de mísseis de médio alcance norte-americano no Norte das Filipinas indefinidamente, visando aumentar a capacidade de dissuasão, apesar das advertências da China, disseram, ontem, as autoridades de Manila.

O Exército dos Estados Unidos transportou, em Abril, para o Norte das Filipinas, o sistema de mísseis Typhon, arma terrestre que pode disparar o Standard Missile-6 e o Tomahawk Land Attack Missile, como parte dos exercícios de combate com as tropas filipinas e para testar a sua capacidade de mobilização a bordo de um avião da Força Aérea.

O lançador pode disparar mísseis de cruzeiro até 1.800 quilómetros (1.118 milhas), o que coloca a China dentro do seu raio de acção, disseram funcionários filipinos, citados pela agência Associated Press.

As autoridades estão a considerar a possibilidade de manter o sistema de mísseis no Norte das Filipinas até Abril do próximo ano, quando as forças dos EUA e das Filipinas deverão realizar os seus exercícios anuais de combate em grande escala, designados Balikatan – Tagalog.

Os dois oficiais falaram à AP sob condição de anonimato, porque não estão autorizados a discutir, publicamente, o sensível destacamento de mísseis dos EUA. Os diplomatas chineses têm, repetidamente, transmitido o seu alarme ao Governo filipino, avisando que a instalação do sistema de mísseis pode desestabilizar a região. Um porta-voz do Exército filipino disse, anteriormente, que o sistema deveria ser retirado do país até ao final deste mês.

O secretário da Defesa das Filipinas, Gilberto Teodoro Jr., recusouse a confirmar ou negar a prorrogação. Mas Teodoro rejeitou as exigências da China como interferência nos assuntos internos das Filipinas.

“A China está a dizer que está alarmada, mas isso é uma interferência nos nossos assuntos internos. Estão a utilizar a psicologia inversa para nos dissuadir de desenvolver as nossas capacidades defensivas”, afirmou Teodoro, citado pela imprensa filipina.

“Antes de começarem a falar, porque não dão o exemplo? Destruam o seu arsenal nuclear, eliminem todas as suas capacidades de mísseis balísticos, saiam do Mar das Filipinas Ocidental e do Recife Mischief”, disse.

Teodoro utilizou o nome filipino para o disputado mar do Sul da China e para um recife contestado ao largo do Oeste das Filipinas que as forças chinesas tomaram em 1995 e que é actualmente uma das sete bases insulares protegidas por mísseis que a China mantém nas águas disputadas.

No mês passado, o ministro dos Negócios Estrangeiros das Filipinas, Enrique Manalo, afirmou que o seu homólogo chinês, Wang Yi, lhe transmitiu a preocupação “muito dramática” da China relativamente à instalação de mísseis de médio alcance dos EUA nas Filipinas.

Wang advertiu que a presença do sistema de mísseis dos EUA poderia ser “desestabilizadora”. Embora o sistema de mísseis tenha sido transportado para as Filipinas para exercícios de combate conjuntos em Abril, não foi disparado durante os exercícios conjuntos pelos aliados de longa data, de acordo com oficiais militares filipinos e norte-americanos.

A China tem-se oposto, firmemente, ao aumento do destacamento militar dos EUA para a região, incluindo para as Filipinas, afirmando que pode pôr em perigo a estabilidade e a paz regionais.

EUA e Filipinas têm condenado, repetidamente, as acções cada vez mais assertivas da China para reforçar as suas reivindicações territoriais no mar do Sul da China, onde as hostilidades se têm intensificado desde o ano passado com repetidos confrontos entre as forças das guardas costeiras chinesa e filipinas.

A China anunciou, ontem, também ter testado um míssil balístico intercontinental equipado com uma “ogiva fictícia” no Pacífico, num comunicado pouco habitual, já que o país asiático raramente informa sobre os seus lançamentos. Os mísseis balísticos intercontinentais estão entre as armas mais poderosas do mundo e podem potencialmente transportar ogivas nucleares.

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