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Rússia expulsa 23 diplomatas britânicos na crise do ex-espião envenenado

Jornal Opais por Jornal Opais
18 de Março, 2018
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A Rússia anunciou neste Sábado,17, que expulsará 23 diplomatas britânicos, fechará um consulado britânico e encerrará as actividades do British Council em resposta às acções “provocativas” de Londres após o envenenamento de um ex-agente duplo russo.

O governo russo fez este anúncio depois de convocar o embaixador britânico Laurie Bristow, na véspera da eleição presidencial que muito provavelmente dará a Vladimir Putin o seu quarto mandato no Kremlin. A primeira-ministra britânica, Theresa May, respondeu assegurando que as represálias de Moscovo não mudariam “nada quanto aos factos nem a culpa” da Rússia no envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia. Os dois seguem em estado crítico depois de serem expostos em 4 de Março a um agente neurotóxico na cidade inglesa de Salisbury.

O governo britânico já havia “antecipado uma resposta deste tipo”, afirmou May. O Conselho de Segurança Nacional britânico vai-se reunir na próxima semana “para analisar os próximos passos”, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores. “Vinte e três membros da equipa diplomática da embaixada britânica em Moscovo são declarados persona non grata e serão expulsos dentro de uma semana”, anunciou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Londres acusou Moscovo pelo envenenamento e apontou directamente o presidente russo Vladimir Putin, provocando o descontentamento do Kremlin.

Esta decisão é a resposta às “acções provocatórias” do Reino Unido e às “acusações infundadas sobre o incidente em Salisbury”, indica o anúncio em referência ao envenenamento. O governo russo também anunciou que retirará do Reino Unido a licença de actividade do seu consulado em São Petersburgo. O ministério assegurou que isso se deve à “disparidade” no número de missões diplomáticas entre os dois países, acrescentando que cumpre assim a lei internacional. Moscovo também decidiu cessar as actividades do British Council, a organização internacional do Reino Unido para as relações culturais e oportunidades educacionais, em todo o país. “Devido à falta de regulação do British Council na Rússia, as suas actividades serão interrompidas”, indicou a chancelaria. O British Council reagiu, afirmando estar “profundamente decepcionado” com a decisão russa.

Advertência de novas medidas O ministério russo também advertiu o Reino Unido que “se forem tomadas mais acções hostis contra a Rússia, o lado russo reserva-se o direito de aplicar outras medidas em resposta”. A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou na Quarta- feira a expulsão de 23 diplomatas russos e a suspensão dos contactos bilaterais de alto nível após o ataque a Skripal. Ela afirmou que mais medidas poderiam ser tomadas contra a Rússia, observando que tanto a OTAN quanto o Conselho de Segurança da ONU abordaram a questão do ataque. O ex-espião havia levado a sua filha, que acabara de chegar de Moscovo para visitá-lo, para comer antes que os dois fossem encontrados em estado crítico num banco de um parque. Este episódio reavivou a lembrança do que aconteceu com Alexander Litvinenko, um dissidente russo que morreu envenenado com polônio radioactivo num ataque no Reino Unido, em 2006. Este crime também foi imputado a Moscovo por Londres. A Rússia insiste que não tinha motivos para matar Skripal.

A substância utilizada no ataque seria o Novichok, um poderoso agente neurotóxico criado pela União Soviética, e seria o primeiro ataque do tipo na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou na Sexta-feira que as declarações do ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, vinculando Putin ao ataque eram “escandalosas e imperdoáveis”. O próprio Putin não fez comentários públicos sobre o caso, além de declarar a um repórter da BBC esta semana: “Primeiro investiguem e depois conversaremos”. Os líderes da União Europeia devem abordar a questão numa cimeira em Bruxelas na próxima semana. O assunto também está na agenda das conversações programadas para Segunda-feira entre Johnson, os seus colegas europeus e o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.

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