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Presidente da Tanzânia empossada apesar da violência eleitoral

Jornal OPaís por Jornal OPaís
4 de Novembro, 2025
Em Mundo

Samia Suluhu Hassan foi, ontem, empossada como Presidente da Tanzânia, apesar da violência eleitoral que causou centenas de mortos, segundo a oposição, e de uma eleição criticada pela grande falta de transparência

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Hassan tomou posse depois de a Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC, na sigla em inglês) a ter declarado, no Sábado, vencedora das eleições com 97,66% dos votos, numa votação em que foram excluídos os dois principais rivais, segundo a Lusa. “Eu, Samia Suluhu Hassan, juro que cumprirei as minhas funções de Presidente da República (…) com diligência e um coração sincero”, afirmou a chefe de Estado, promovida à liderança da Tanzânia após a morte do antecessor, John Magufuli, em 2021.

Inicialmente saudada por ter flexibilizado as restrições impostas por Magufuli, foi posteriormente acusada de reprimir os opositores, nomeadamente antes da eleição. A cerimónia de investidura, que não esteve aberta ao público, ao contrário das anteriores, contou com a presença de dezenas de membros do Partido da Revolução (CCM, na sigla em suaíli), representantes do corpo diplomático e vários presidentes africanos, entre eles, Daniel Chapo, Presidente moçambicano. A votação foi marcada principalmente por um elevado nível de violência.

A internet permanece cortada desde Quarta-feira, o que atrasa consideravelmente a divulgação de informações. Um porta-voz do principal partido da oposição, Chadema, estimou na Sexta-feira que pelo menos 700 manifestantes hostis ao regime foram mortos na Tanzânia em três dias. No Sábado, esse porta-voz, John Kitoka, referiu depois pelo menos 800 mortos.

O país da África oriental, com 68 milhões de habitantes, mergulhou na violência na Quarta-feira, dia das eleições presidenciais e legislativas, que decorreram sem oposição, uma vez que os dois principais adversários da chefe de Estado foram detidos ou desqualificados.

Na Sexta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestouse “muito preocupado” e exigiu uma “investigação minuciosa e imparcial sobre as acusações de uso excessivo da força”, apelando a todas as partes para que ajam com moderação e “impeçam qualquer nova escalada”, de acordo com um comunicado. Também na Sexta-feira, os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, Canadá e Noruega, numa declaração conjunta divulgada pela Embaixada Britânica em Dar-Es- Salaam, apelaram à máxima contenção das autoridades da Tanzânia.

No Sábado, a União Africana (UA) felicitou a Presidente cessante da Tanzânia, Samia Suluhu, pela reeleição, mas lamentou “profundamente as vidas perdidas” durante os protestos dos últimos dias. Já no Domingo, a União Europeia (UE) considerou confiáveis os relatos que confirmam um elevado número de mortes resultantes da repressão das forças de segurança da Tanzânia contra manifestantes da oposição, que classificam as eleições desta semana de “farsa”.

No Domingo, o Papa Leão XIV afirmou rezar “pela Tanzânia” e mencionou as “numerosas vítimas” dos confrontos ocorridos após as eleições. Por outro lado, as autoridades da Tanzânia negam qualquer violência.

“Não houve qualquer uso excessivo da força”, afirmou o ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros, Mahmoud Thabit Kombo, que referiu não ter visto “esses 700 mortos”.

A Amnistia Internacional denunciou uma “onda de terror” marcada por “desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias, actos de tortura e (…) execuções extra-judiciais” antes das eleições.

As últimas quatro eleições foram marcadas por protestos, em cidades como Dar-Es Salaam, Arusha (Norte) e Mbeya (Oeste), alimentados por alegações de fraude e repressão durante o processo eleitoral.

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