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Polícia dispersa a tiro multidão que ouvia Mondlane no centro de Maputo

A polícia dispersou, ontem, no centro de Maputo, com recurso a tiros e gás lacrimogéneo, uma multidão de apoiantes que ouvia o candidato presidencial Venâncio Mondlane, uma hora depois de ter regressado ao país, com pessoas a serem atingidas

Jornal Opais por Jornal Opais
10 de Janeiro, 2025
Em Mundo
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Polícia dispersa  a tiro multidão que  ouvia Mondlane no  centro de Maputo

Na intervenção que fazia, na zona do Mercado Estrela, cerca das 10h00 locais, Venâncio Mondlane voltou a dizer, como o fez em declarações aos jornalistas à chegada no aeroporto, que vai até às últimas consequências pela reposição da verdade eleitoral, reafirmandose vencedor das eleições gerais de 09 de Outubro.

Ao fim de alguns minutos, ao falar aos apoiantes em cima de um carro de som, em que simbolicamente voltou a prestar juramento do que autointitulou tomada de posse, e depois de vários disparos e gás lacrimogéneo lançado na envolvente pela polícia, uma carga policial provocou a fuga generalizada, logo após o apelo para desmobilização, perante o som dos tiros, lançado por Venâncio Mondlane.

“Quando chegámos aqui a polícia veio com rajadas. Mataram um, dois, três. A bala está aqui”, afirmou um dos apoiantes, Nélson Fumo, revoltado, ainda no Estrela.

Seguiram-se momentos de caos, com rajadas de tiro e novos lançamentos de gás lacrimogéneo, depois de um cortejo com milhares de pessoas a acompanharem o carro de Venâncio Mondlane do aeroporto até ao centro de Maputo.

“Que nos matem todos, menos o nosso presidente”, afirmou Nélson Abrenjare, outro apoiante, logo após a carga policial, acrescentando o objectivo: “Para repormos a verdadeira liberdade, isto não tem nada a ver com liberdade”. No mesmo momento, Oliveira Chingone garantiu, quando ainda se ouviam rajadas de tiro na zona: “Vamos lutar em nome do nosso país.

A Frelimo não vai governar”. Estes apoiantes acabaram por encetar a fuga por várias ruas envolventes, com a polícia a continuar a realizar disparos e lançamento de gás lacrimogéneo. Desde esta carga policial, desconhece-se o paradeiro de Venâncio Mondlane.

O candidato presidencial chegou ontem a Maputo cerca das 08:20 locais, após dois meses e meio fora do país, seguindo depois para o centro da capital moçambicana com a sua comitiva rodeada de milhares de pessoas.

Nas declarações aos jornalistas no aeroporto, Mondlane acusou as autoridades moçambicanas de “uma espécie de genocídio silencioso” na repressão à contestação dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro, mas manifestou-se disponível para o diálogo e para negociar.

O candidato justificou o seu regresso com o facto de não poder continuar fora do país quando o povo “está a ser massacrado”.

Confrontos entre a polícia e os manifestantes já provocaram quase 300 mortos e mais de 500 pessoas baleadas desde 21 de Outubro, segundo organizações da sociedade civil que acompanham o processo.

O Ministério Público abriu processos contra o candidato presidencial, enquanto autor moral de manifestações que, só na província de Maputo terão causado prejuízos, devido à destruição de infraestruturas públicas, no valor de mais de 2 milhões de euros, O Tribunal Supremo já afirmou, anteriormente, que não há qualquer mandado de captura emitido para Mondlane nos tribunais.

Em 23 de Dezembro, o Conselho Constitucional, última instância de recurso em contenciosos eleitorais, proclamou Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), como vencedor da eleição presidencial, com 65,17% dos votos, bem como a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar.

Jornal Opais

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