As companhias aéreas dos Estados Unidos alertaram os passageiros que a redução do tráfego em 10% em 40 mercados de “alto volume”, devido à paralisação do Governo, pode levar a atrasos ou cancelamentos de vôos
Na Quarta-feira, as empresas de aviação admitiram que a medida pode gerar incerteza e recomendaram aos passageiros que verifiquem o estado dos vôos antes de se dirigirem aos aeroportos.
Os aeroportos de Lisboa, Porto e Ponta Delgada têm ligações aéreas regulares com os Estados Unidos. A FAA enfrenta escassez de pessoal causada pelos controladores de tráfego aéreo, que estão a trabalhar sem receber, e alguns faltaram ao trabalho durante a paralisação, resultando em atrasos em vôos de todo o país.
O administrador da FAA, Bryan Bedford, destacou que a agência não vai esperar que o problema surja para agir, afirmando que a paralisação está a causar pressão sobre o pessoal, algo que “não pode ser ignorado”.
“Se a pressão continuar a aumentar mesmo depois de tomarmos estas medidas (…) voltaremos atrás e tomaremos medidas adicionais”, salientou Bedford.
Já houve inúmeros atrasos em aeroportos por todo o país — por vezes de horas — porque a FAA reduz ou interrompe o tráfego temporariamente sempre que há falta de controladores.
O último fim-de-semana registou algumas das piores faltas de pessoal e, no Domingo, os vôos no Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jérsia, sofreram atrasos de várias horas









