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Migração é ‘bomba-relógio’ na campanha eleitoral nos EUA

Jornal Opais por Jornal Opais
5 de Fevereiro, 2024
Em Mundo
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Migração é ‘bomba-relógio’ na campanha eleitoral nos EUA

A crise migratória nos EUA infiltrou-se na campanha eleitoral e Donald Trump quer aproveitá-la para derrotar o incumbente democrata Joe Biden, radicalizando a posição dos republicanos contra uma solução bipartidária, segundo a Lusa

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Perante uma crise migratória crescente nas fronteiras com o México, que foram atravessadas por cerca de três milhões de imigrantes apenas no ano passado, a Casa Branca decidiu endurecer as medidas de controlo, mas sem conseguir cativar a aprovação dos norteamericanos, nem suavizar a contestação do Partido Republicano.

A partir do verão do ano passado, o problema tornou-se um verdadeiro pesadelo político para o Presidente Joe Biden, à medida que o previsível vencedor das primárias republicanas, Donald Trump, voltou a usar o tema como bandeira de campanha.

O problema agravou-se para a Casa Branca quando, no verão passado, os republicanos decidiram condicionar a continuação da aprovação pelo Congresso da ajuda financeira e militar à Ucrânia, na sua resistência à invasão russa, a um significativo reforço do controlo das fronteiras com o México.

Os republicanos argumentam que ambos os temas têm a ver com a segurança interna dos Estados Unidos, mas rapidamente ficou visível que a posição da maioria na Câmara de Representantes estava relacionada com a pressão exercida por Donald Trump para obter uma poderosa arma política contra Biden.

Vários congressistas republicanos da ala mais radical, próximos de Trump, começaram então a repetir que o país “está a ser invadido na fronteira sul”, para argumentar a favor de mais investimento federal na fronteira com o México.

Os democratas ficaram realmente alarmados quando, em Setembro passado, a Câmara de Representantes inviabilizou um novo pacote de ajuda à Ucrânia, alegando falta de compromisso da Casa Branca no reforço da política migratória.

Biden tinha apostado muito do seu prestígio e popularidade no apoio à Ucrânia, pelo que este impasse deixou-o fragilizado nas suas esperanças de reeleição nas eleições presidenciais de 05 de Novembro próximo.

Em resposta, a Casa Branca aceitou ligar os dois temas, procurando anular o plano dos republica, ao mesmo tempo que um maior esforço de investimento nas fronteiras lhe permitia resolver um problema que se adensava rapidamente, com o aumento significativo de imigrantes ilegais nas fronteiras com o México.

Contudo, a cedência de Biden caiu mal em vários sectores do seu Partido Democrata, em particular mais à esquerda, que reclamaram que o Presidente se estava a vender aos interesses dos republicanos, sobretudo num tema tão sensível como o da imigração.

A principal cedência de Biden foi no aumento das exigências para a obtenção do estatuto de asilo, com os republicanos a alegar que muitos dos migrantes estão a pedir essa condição sem realmente o merecer, não havendo sequer risco de perseguição nos seus países de origem.

Outra cedência foi a de aumentar a construção de infraestruturas para deter imigrantes ilegais, uma antiga exigência dos apoiantes de Trump, que defendem o reforço da capacidade das autoridades procederem ao repatriamento de muitos dos migrantes.

Finalmente, Biden cedeu na criação de limite para o número de imigrantes que diariamente chegam aos Estados Unidos: se esse número exceder cinco mil, as fronteiras fecham-se automaticamente (no ano passado, a média de entradas chegou a ultrapassar os oito mil).

Estas medidas estão muito longe do posicionamento dos democratas na política de migração, mas Biden apareceu perante o Congresso a justificar-se com a gravidade da situação nas fronteiras, procurando apelar a um entendimento entre os dois partidos.

Contudo, quando tudo se parecia alinhar, os republicanos começaram a mostrar-se progressivamente mais céticos sobre as condições do acordo bipartidário, motivados por uma posição mais radical do sector próximo de Trump.

O recém-eleito líder da maioria republicana na Câmara de Representantes, Mike Johnson, visitou a fronteira no início deste ano e disse que havia uma “verdadeira situação de emergência”, subindo a fasquia das exigências para haver um entendimento no Congresso.

Nos comícios para as primárias, Trump apareceu a dizer que o acordo entre os dois partidos não servia os interesses dos republicanos, acusando os democratas de não saberem lidar com o problema da imigração ilegal e apelando aos congressistas do seu partido para não aceitarem qualquer cedência.

Do lado democrata, Biden apareceu a dizer que este era o melhor acordo para ambos os partidos, usando uma retórica que parecia mais adequada para um líder político republicano.

“Deem-me este acordo e eu serei capaz de resolver o problema migratório. Eu fecharei as fronteiras e resolverei a crise migratória”, disse Biden num evento de angariação de fundos para a sua campanha presidencial.

Contudo, por essa altura Trump já tinha convencido parte importante da bancada republicana no Congresso de que era importante não ceder aos interesses políticos da Casa Branca.

Falta agora saber se a maioria republicana na Câmara de Representantes se mantém unida ou se prevalece a fação moderada que já se tinha entendido com os democratas na procura de uma solução para o duplo problema: o financiamento de Kiev na resistência à invasão russa e o controlo das fronteiras perante a crise migratória

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