A Organização Internacional para as Migrações (OIM) anunciou, hoje, que pelo menos 42 pessoas permanecem desaparecidas, presumindo-se que estejam mortas, em consequência do naufrágio de uma embarcação com migrantes, registado no dia 03 deste mês, junto ao campo petrolífero de Al-Buri, no Estado da Líbia.
De acordo com a OIM, o bote insuflável, que carregava 49 migrantes e refugiados, sendo 42 homens e duas mulheres, partiu de Zwara, no norte da Líbia, na data acima referenciada e, aproximadamente seis horas depois, ondas fortes terão provocado a falha do motor, fazendo com que a embarcação virasse e lançasse todos os passageiros ao mar.
Em um comunicado, a agência da ONU avançou que, depois de cerca de seis dias à deriva, apenas sete homens (quatro do Sudão, dois da Nigéria e um dos Camarões) foram resgatados.
“Tragicamente, 42 pessoas continuam desaparecidas e são dadas como mortas, incluindo 29 do Sudão, oito da Somália, três dos Camarões e duas da Nigéria. A equipa da OIM prestou assistência médica de emergência, forneceu água e alimentos aos sobreviventes assim que estes chegaram ao ponto de desembarque, em coordenação com as autoridades competentes”, indicou a nota.
De acordo com os dados mais recentes do Projeto Migrantes Desaparecidos da OIM, o número de mortes no Mediterrâneo Central já ultrapassou as mil este ano.









