OPaís
Sex, 9 Mai 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Libertados todos os detidos que afirmaram apoio à Palestina no Egipto

Jornal Opais por Jornal Opais
8 de Abril, 2024
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

A Procuradoria de Segurança do Estado do Egipto decidiu ontem libertar todos os detidos por terem participado na quartafeira num protesto de apoio à Palestina, junto ao sindicato dos jornalistas no Cairo, sem especificar o seu número.

O advogado dos detidos, Nabeh Elganadi, anunciou através da sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter) a “libertação de Mohamed Awaad, Mostafa Ahmed e Nour Adel, além de todos os que foram interrogados por causa da manifestação do sindicato dos jornalistas”. “A decisão de libertá-los já foi cumprida e estão todos a caminho de casa”, acrescentou o advogado, que desejou “milhões de felicitações” aos envolvidos, sem adiantar pormenores sobre o número de detidos.

Também o líder do Sindicato dos Jornalistas Egípcios, Khaled alBalshy, partilhou no seu perfil da rede social Facebook uma felicitação pela “libertação de todos os detidos após o protesto de quarta-feira passada em frente ao sindicato” e agradeceu aos que trabalharam para conseguir esta libertação.

Fonte judicial precisou à agência noticiosa EFE que a decisão de libertar os detidos foi tomada horas depois de o Ministério Público ter emitido uma ordem de prisão para quatro pessoas acusadas de “participar num grupo terrorista” e “espalhar notícias falsas”, além de “manifestarem-se sem autorização”.

Na quarta-feira, entre 100 a 200 pessoas reuniram-se nas escadas do sindicato dos jornalistas em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, o local habitual para este tipo de protestos face à proibição legal de manifestações públicas no país. Durante a madrugada seguinte, 11 participantes foram detidos sob a acusação de “participarem em manifestações sem pedir autorização, provocando o caos e o vandalismo”, bem como de “perturbarem a paz social”, disse à EFE uma fonte de segurança de alto nível, sob anonimato.

Um dia depois, de acordo com a mesma fonte, o número de detidos subiu para 19, todos acusados dos mesmos actos e as autoridades procuravam um número indeterminado de outros participantes no protesto para mais interrogatórios. A fonte acrescentou que os protestantes entoaram palavras de ordem consideradas pelo governo egípcio como “contra figuras e dirigentes do Estado”, além de “incitarem a queimar embaixadas e praticarem actos hostis contra missões diplomáticas”.

Foram também ditas frases que promoviam “ideias erradas”, acusando o Estado egípcio de ser responsável pela guerra e a crise humanitária vivida em Gaza. O Governo egípcio condenou a campanha militar israelita na Faixa de Gaza e, juntamente com os Estados Unidos e o Qatar, tem tentado promover um cessar-fogo entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas. Em paralelo, proibiu a maioria dos protestos públicos, num conte to em que as relações do país Arabe com Israel constituem um tema muito  fracturante na sociedade egípcia.

Em 1979, o Egipto liderado então pelo Presidente Anwar Al Sadat assinou com Israel um tratado de paz que implicou o estabelecimento de relações diplomáticas entre o Cairo e Telavive. Sadat seria assassinado em Outubro de 1981. Em 2013, o Governo egípcio de Abdel Fattah el-Sisi declarou a Irmandade Muçulmana uma “organização terrorista”, após os militares terem derrubado o falecido presidente Mohammed Morsi – proveniente da Irmandade e o primeiro chefe de Estado a ser eleito no país por sufrágio universal – após 12 meses de um turbulento mandato.

Desde então, as autoridades egípcias têm reprimido todas as formas de dissidência política e proibido os protestos no país. Calcula-se que existam actualmente no Egipto 60.000 presos políticos. Desde o início da guerra Israel-Hamas em 07 de Outubro de 2023, e de acordo com uma organização egípcia de defesa de direitos humanos, já foram detidos dezenas de manifestantes pró-palestinianos.

Jornal Opais

Jornal Opais

Relacionados - Publicações

RDC e Rwanda estabelecem 2 de Maio para acordar a paz
África

RDC e Rwanda estabelecem 2 de Maio para acordar a paz

26 de Abril, 2025
Mais de 50 líderes mundiais participam hoje no funeral do Papa Francisco
Manchete

Mais de 50 líderes mundiais participam hoje no funeral do Papa Francisco

26 de Abril, 2025
Papa Francisco morre aos 88 anos de idade 
Mundo

Papa Francisco morre aos 88 anos de idade 

21 de Abril, 2025
Sobe para 226 o número de vítimas em boate na República Dominicana
Destaque

Sobe para 226 o número de vítimas em boate na República Dominicana

13 de Abril, 2025
Deixar comentário
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.