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Israel avalia plano para inundar túneis de Gaza com água do mar, diz mídia

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Dezembro, 2023
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Israel avalia plano para inundar túneis  de Gaza com água do mar, diz mídia

A medida pode expulsar os combatentes do Hamas, mas ameaça prejudicar o abastecimento de água doce a Gaza e danificar a infraestrutura, afirmaram autoridades norte-americanas

De acordo com o The Wall Street Journal, Israel montou um sistema de grandes bombas que poderia usar para inundar a rede de túneis do Hamas, na Faixa de Gaza, com água do mar, uma táctica que poderia destruir os túneis e expulsar os combatentes do seu refúgio subterrâneo, mas também ameaçar o abastecimento de água de Gaza, segundo autoridades dos EUA.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) terminaram a montagem de grandes bombas de água do mar, cerca de um quilómetro e meio ao Norte do campo de refugiados de Al-Shati, em meados do mês passado, quando informou Washington sobre a sua viabilidade.

Cada uma das pelo menos cinco bombas pode extrair água do mar Mediterrâneo e movimentar milhares de metros cúbicos de água por hora para os túneis, inundando-os em semanas. Autoridades dos EUA disseram não saber o quão perto o governo israelita estava de executar o plano, e até onde se sabe, uma decisão definitiva a esse respeito ainda é desconhecida. Até agora, os israelitas identificaram cerca de 800 túneis, embora reconheçam que a rede é maior do que isso.

O Hamas tem utilizado o extenso sistema de túneis para se esconder, mover sem ser detectado entre casas, em Gaza, e manter reféns. Alguns dos túneis mais sofisticados foram construídos com concreto armado, contêm linhas de energia e comunicação e são altos o suficiente para que um homem de estatura média possa ficar de pé neles.

O processo de inundação dos túneis, que duraria semanas, permitiria que combatentes do Hamas, e potencialmente reféns, saíssem, disse uma pessoa, sob anonimato, familiarizada com o plano.

Não está claro, no entanto, se Israel sequer consideraria a utilização das bombas antes de todos os reféns serem libertados de Gaza. “Não temos certeza do sucesso do bombeamento, já que ninguém conhece os detalhes dos túneis e do terreno ao seu redor”, disse a fonte à mídia.

“É impossível saber se isso será eficaz porque não sabemos como a água do mar será drenada em túneis onde ninguém esteve antes.” Após arrasar bairros inteiros e deslocar mais de um milhão de habitantes em Gaza, o plano de inundar os túneis ilustra o equilíbrio que as FDI devem estabelecer entre a prossecução dos seus objectivos de guerra e a intensa pressão internacional que enfrentam para proteger os civis.

Mas autoridades norte-americanas sugerem que o sistema drástico de fornecimento de água potável em Gaza — através estações de purificação recentemente desactivadas — possa ser extremamente prejudicado caso Israel leve o seu plano adiante.

No seu auge, o sistema fornecia 83 litros de água por pessoa por dia. Agora os palestinianos não recebem mais do que três litros por dia, segundo as Nações Unidas. A ONU diz que o mínimo deveria ser de 15 litros por dia.

De acordo com o vice-presidente sénior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Washington, Jon Alterman, é difícil prever os efeitos da inundação dos túneis.

“É difícil dizer o que o bombeamento da água do mar fará com a infraestrutura existente de água e esgoto. É difícil dizer o que isso fará com as reservas de águas subterrâneas.

E é difícil dizer o impacto na estabilidade dos edifícios próximos”, disse Alterman. O especialista da organização de paz com sede nos Países Baixos, a PAX, Wim Zwijnenburg, alegou que as inundações podem afectar o solo já poluído de Gaza e as substâncias perigosas armazenadas nos túneis podem infiltrar-se no solo, e assumindo que cerca de um terço da rede de túneis já está danificado, Israel teria de bombear cerca de um milhão de metros cúbicos de água do mar para desactivar o restante.

Em 2015, o Egipto utilizou água do mar para inundar túneis operados por contrabandistas sob a passagem fronteiriça de Rafah com Gaza, o que suscitou queixas de agricultores próximos sobre colheitas danificadas.

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