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Inquérito iliba África do Sul de venda de armas à Rússia

Jornal Opais por Jornal Opais
5 de Setembro, 2023
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Inquérito iliba África do Sul de venda de armas à Rússia

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que um inquérito independente concluiu que as alegações dos Estados Unidos sobre o envio de armas e munições à Rússia para a guerra na Ucrânia são infundadas

“Na sua investigação, o painel não encontrou evidência de que qualquer quantidade de armas tenha sido carregada para exportação no navio Lady R”, afirmou o líder sul-africano ao anunciar os resultados de um inquérito público sobre o caso do alegado armamento a bordo do navio russo Lady R que atracou no país africano há cerca de oito meses.

“O painel [de investigação] concluiu que não havia provas que apoiassem a alegação de que o navio transportava armas da África do Sul com destino à Rússia”, sublinhou.

Em Maio, o embaixador dos Estados Unidos (EUA) na África do Sul, Reuben Brigety, alegou, publicamente, que Pretória tinha carregado armas e munições no navio russo Lady R, que atracou na base naval de Simonstown, próximo da Cidade do Cabo, em Dezembro de 2022.

As acusações do representante dilomático de Washington, em Pretória, a capital do país, desencadearam uma crise diplomática com a África do Sul, provocando a desvalorização da moeda nacional sul-africana, o rand, e um possível cancelamento da reunião anual dos chefes de Estado e de Governo dos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) nesse país, o que acabou por não acontecer.

Na altura, as alegações do embaixador norte-americano colocaram também o foco na insistência da África do Sul em se manter “não-alinhada” com os países da Europa e do Ocidente que prestam apoio militar à Ucrânia como resposta à guerra da Rússia nesse país, optando por encetar esforços diplomáticos de paz para a resolução do conflito.

“As alegações levantadas contra o nosso país tiveram um efeito prejudicial na nossa moeda, na economia e na nossa posição no mundo”, considerou o presidente sul-africano numa comunicação ao país na noite de Domingo.

Ramaphosa divulgou poucos detalhes das conclusões da investigação às acusações de Washington, afirmado que o painel liderado pelo juiz reformado, Phineas Mojapelo, visitou a base naval de Simonstwon, situada na província do Cabo Ocidental, sudeste do país, onde “obteve provas sob juramento de cerca de 50 pessoas em todos os sectores relevantes do Governo, e mais de 100 documentos foram submetidos ao painel para análise”.

“Várias entidades e pessoas que afirmaram publicamente terem informações sobre este assunto foram convidadas a depor perante o painel.

Muitos dos convidados não o fizeram ou afirmaram não ter conhecimento independente dos factos relevantes”, adiantou.

O Presidente Ramaphosa referiu ainda que o navio russo atracou na base naval sul-africana para descarregar equipamento militar destinado à Força de Defesa Nacional Sul-Africana (SANDF, na sigla em inglês).

“O painel estabeleceu que o navio atracou em Simonstown para entregar equipamento que tinha sido encomendado para a Força de Defesa Nacional da África do Sul, em 2018, pela empresa de aquisição de armamento ARMSCOR, do nosso país”, explicou.

“Nos termos do contrato de fornecimento das armas, nem a Armscor nem a Força de Defesa Nacional Sul-Africana tinham qualquer controlo sobre os meios através dos quais o fornecedor do equipamento encomendado as transportaria para a África do Sul”, frisou o líder sulafricano.

Todavia, Ramaphosa salientou que não divulgaria o relatório completo da investigação do painel independente às alegações norte-americanas por motivos de segurança nacional.

“Dado que as provas apresentadas ao painel foram confidenciais e que a revelação dos detalhes do equipamento descarregado poderia pôr em risco o trabalho e a segurança das forças da África do Sul em vários destacamentos no continente, decidi não divulgar o relatório”, sublinhou.

“Revelar os detalhes dos equipamentos descarregados comprometeria importantes operações militares e colocaria em risco a vida dos nossos soldados.

Nestas circunstâncias, quando vidas estariam em risco devido à revelação do tipo de equipamento utilizado pelas nossas forças armadas, a necessidade de confidencialidade é necessária e justificada”, vincou.

“O painel entregou-me um resumo executivo do relatório, que decidi divulgar publicamente”, afirmou Ramaphosa.

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