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Tribunal condena a 25 anos de prisão assassinos do professor Laurindo Vieira

O Tribunal da Comarca de Belas proferiu, nesta terça- feira, 5 de Novembro, a sentença do caso de assassinato do sociólogo e professor Laurindo Vieira, condenando os quatro réus envolvidos no crime a 25 anos de prisão

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Novembro, 2024
Em Manchete, Sociedade
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Tribunal condena a 25 anos de prisão assassinos do professor Laurindo Vieira

Além da pena privativa de liberdade, os quatro elementos que foram responsabilizados por homicídio qualificado, associação criminosa e roubo qualificado terão que pagar uma indemnização de 1 milhão de kwanzas cada à família da vítima, bem como uma taxa de justiça no valor de 200 mil kwanzas.

Já a receptadora do telemóvel, Julieta Colombo, foi absolvida, enquanto o arguido Gelson Miguel, que terá comprado o telemóvel, foi condenado a pagar uma multa superior a de 1 milhão de kwanzas.

A sentença, que foi amplamente aguardada, confirmou as acusações do Ministério Público. De acordo com a decisão do tribunal, os réus agiram de forma concertada e consciente para cometer o crime de que foram acusados e condenados.

Como estes cidadãos agiam?

Os meliantes introduziam-se nas filas de banco, faziam todas as operações que qualquer cliente pode fazer numa instituição bancária, quando, na verdade, estavam a controlar os movimentos dos outros clientes.

Após identificarem as vítimas, as seguiam, e anunciavam o as- salto, sendo que o professor Laurindo foi vítima de uma dessas acções quando saía de uma das agências bancárias do Patriota, numa via bastante movimentada. Foi abordado pelos meliantes que fizeram disparo e subtraíram os seus pertences.

Foi possível recuperar o telemóvel da vítima (Samsung A3) e uma pistola do tipo Macarov, mas que em tribunal não ficou provado que Laurindo Vieira estava armado e que terá reagido àquela acção criminosa como contaram os arguidos, agora condenados. Raúl Gayeta, um dos condenados, foi motorista da UGO.

Trabalhou nesta empresa durante três meses, tendo participado em cinco assaltos com o grupo a que pertence. O trabalho dele era trans- portar o líder do grupo, o “Camaro” ou Ivan, que vivia em Cacuaco, assim como os outros membros do grupo.

A ele só lhe era dito que “irão andar um pouco” e, neste passeio, aparecem os outros membros, que normalmente já estavam orienta- dos sobre o esquema de assalto. “Antes do assalto, todo mundo fica no carro e depois de o “Camaro” ver uma presa, ele manda parar o carro e deixa o Pambala agir.O único que fica armado é a pessoa que vai à busca do dinheiro”, tinha dito o Raúl.

Era para roubar um milhão de kwanzas que Lauriano acabava de levantar.

Ele tem uma tatuagem com a palavra “mata”, mas disse que nunca matou, tendo justificado que aquela tatuagem foi mal feita. É integrante do grupo e já participou em vários assaltos do género. Este é Adriano Júnior, um dos condenados de 33 anos de idade, que à data dos factos recebeu a ligação do jovem “Camaro” ou Ivan, dizendo que iriam sair juntos.

As- sim que se encontraram, já dentro do carro da UGO, “Camaro” disse que naquele dia dariam um giro. No Patriota, nas imediações do banco BIC, o esquema já estava montado, com os homens da motorizada em posição.

“Camaro” entrou no banco, identificou a vítima, veio para dentro do carro. Ligou para Hélder, também conheci- do por “Pambala”, para que ficas- se preparado. “O senhor assim que saiu encostamos o carro num local seguro, e o homem do ataque (o Pambala) seguiu. Nós, apesar de estarmos distantes, vimos o movimento.

Depois os homens da moto voltaram, e o Pambala trouxe o telefone e a arma do senhor. Ficamos a lhe ralhar por ter feito tiro ao senhor e não ter trazido o dinheiro. Ele respondeu que o senhor tinha reagido”, conta.

Os meliantes tomaram conhecimento do quanto seria roubado através do talão de levantamento que estava na pasta da vítima. “Era um milhão de kwanzas, mas o Pambala disse que se assustou ao ver o senhor no chão, depois do disparo, e não teve tempo de tirar o dinheiro que estava já no carro, sendo que venderam apenas o telefone a 60 mil kwanzas.

A morte de Laurindo Vieira foi um acontecimento marcante, que gerou grande comoção na comunidade académica e no meio social angolano, em razão do seu trabalho relevante como professor e sociólogo.

Jornal Opais

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