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Farmácias comercializam medicamentos de baixa qualidade e origem duvidosa, alertam especialistas

Maria Custodia por Maria Custodia
19 de Março, 2024
Em Manchete
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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“Nós temos no mercado vários tipos de medicamentos que devemos ter o maior cuidado com a sua origem”, alertou Vitorino Baptista, director-geral da empresa Saúde Capital, na sua intervenção, recentemente, em Luanda, num evento denominado Jornada do Paciente

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Vitorino Baptista afirmou, na referida actividade que congregou várias personalidades que actuam neste segmento, que a existência no mercado de alguns medicamentos de baixa qualidade é uma preocupação nacional. Este especialista, que trabalha há longos anos neste ramo e possui também uma rede de farmácias, assegurou que uma das grandes preocupações, neste momento, prende-se com a situação da qualidade dos medicamentos disponível nos mercados.

No seu ponto de vista, este problema pode ser resolvido com um controlo e com bate cerrado por parte da Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologias de Saúde (ARMED). Para o efeito, afirma que esta agência deve continuar a fazer o registo dos medicamentos que entram no país e com alguma urgência, o que vai permitir que a instituição tenha conhecimento de quem importou e a qualidade do produto. E, deste modo,  ter no mercado os produtos essenciais e não perigosos à saúde dos pacientes.

Fez saber ainda que, no caso de algumas farmácias, tem dúvidas em considerá-las como tal, por causa das regras impostas pela ARMED para o licenciamento no exercício desta actividade. “Existe no mercado pequenas casas que parecem pequenos bares, porém são chamadas de farmácia. Nós sabemos que esta situação é preocupante para a saúde de todos”, disse. Quanto ao aumento do preço de alguns medicamentos, a fonte esclareceu que surge em consequência do aumento que se registou nos mercados mundiais, tendo em conta que se trata de um produto que dependemos exclusivamente da importação. “Não somos um país produtor.

Tudo que tem a ver com medicamentos importamos e, deste modo, também encarece o custo de vida da própria população”, explicou. No seu ponto de vista, alguns preços dos produtos são caros por causa da origem e do custo de importação. Já a directora de Operações da TIS, Sandra Camelo, considera que a indústria de saúde tem produtos com valores muito alto, pelo que se deve velar pela redução do custo de aquisição e exportação. “Este mercado precisa de ser suprido e caminhar normalmente para o processo de industrialização de materiais e medicamentos.

Existe a consciência e existe o caminhar. E acredito que está em evolução, vai lá chegar, sem dúvidas”, garantiu. Por sua vez, a responsável do Controlo de Medicamentos ARMED, Cristina da Cunha, assegurou que o encontro com todos operadores de saúde teve como objectivo discutir ideias e partilhar experiências para melhorar o atendimento no sector da saúde. De salientar que a ARMED é um instituto patrimonial, com autonomia financeira e administrativa, que é responsável pela regularização e pelo exercício da actividade farmacêutica em todo país prioridade a humanização dos serviços e a formação para os utilizadores.

A directora de Operações da TIS, Sandra Camelo, explicou que quando se fala de tecnologia não estão apenas limitados à tecnologia de informação, mas àquela que vem beneficiar de facto a população. Isto na medida em que todo fluxo, desde o atendimento, diagnóstico e os diversos procedimentos de saúde, para que o paciente possa se sentir satisfeito, uma vez que melhora o seu atendimento. Para ser mais precisa, procurou demonstrar a relação que existe entre a tecnologia e a humanização. “Para muitas pessoas, parece que tecnologia e a humanização são aspectos contraditórios, mas não é. As duas vertentes caminham juntas”, frisou. Neste contexto, descreveu a tecnologia como um trinómio baseado em processos e pessoas.

Já a humanização passa pelas pessoas, isto é, tem que ser definido em função da estratégia. “E no caso particular de Angola, vem evoluindo gradualmente no sector da saúde, enquanto se vai criando um ecossistema integrado que se reúne de facto de maneira inclusiva. É um caminho que está a ser percorrido”, explicou. A título de exemplo, Sandra Camelo contou o caso do Brasil, neste sentido, tem uma legislação muito completa que abrange toda a cadeia vertical da saúde e beneficia, inclusive, o paciente. Manifestou que acredita ser por esse caminho que Angola deverá seguir.

“Mas é um caminho que se vai alcançar naturalmente porque os próprios players (actores) do sector vão forçar para o alcance desta meta”, prognosticou. Já o director-geral da Plataforma Digital associada ao sector da Saúde, Pedro Beirão, partilhou com os presentes a experiência que adquiriu aos longos dos sete anos que actua neste segmento, “ajudando” as pessoas a encontrar os medicamentos que procuram nas farmácias. “Em alguns casos, os pacientes recebem os produtos em casa, o que faz toda diferença na vida dos mesmos”, sublinhou.

Maria Custodia

Maria Custodia

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