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Excesso de rituais nos pontos turísticos dificulta turismo no Uíge

Romão Brandão por Romão Brandão
11 de Agosto, 2023
Em Manchete
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Excesso de rituais nos pontos turísticos dificulta turismo no Uíge

A Delegação do Turismo na província do Uíge está a arranjar formas para diminuir o excesso de rituais nos vários pontos turísticos da província, provocado pelas autoridades tradicionais, que tem inibido o aumento de visitantes. Está em estudo a possibilidade de se criarem portarias nestes pontos para a reduzir estes entraves

O turismo na província do Uíge apresenta um défice de oferta a vários níveis, mas dispõe de um conjunto de recursos e vários cartões postais que favorecem o seu desenvolvimento. Esta província do norte do país tem vários encantos, com particular atenção para as Grutas do Nzenzo, e uma rede hoteleira com 13 hotéis, 20 pensões, 24 hospedarias, 13 snack-bares, 18 restaurantes e quatro resorts.

Neste particular, que diz respeito a acomodação dos turistas, a situação está minimamente garantida, mas ultimamente consta das preocupações do sector de Turismo os excessos de rituais nos pontos turísticos, por parte das autoridades tradicionais, que, de certa forma, têm influenciado no fraco interesse dos visitantes. Em entrevista ao jornal OPAÍS, Glória Cadete, responsável do Turismo no Uíge, disse que estão registados 104 pontos, entre áreas turísticas e arquivos históricos, tais como lagoas, grutas, quedas de rios, mas uma das preocupações é reduzir o excesso de rituais que tem condicionado quem visita ou pretende visitar os referidos os pontos.

Todos os pontos turísticos da província, ao serem visitados, têm de obedecer a uma comunicação com a administração local. Além disso, deve-se obrigatoriamente passar por um processo de ritualização desenvolvido pelas autoridades tradicionais. “A cultura deve ser respeitada e não estamos contra isso, mas podemos achar um outro termo de várias pessoas visitarem o ponto com poucos rituais. Isso tem dificultado, muitas vezes, o interesse na província”, sublinha.

A entrevistada defende que o turismo não é algo para ser consultado, é para ser feito, pois estas “consultas” têm limitado os turistas e, com a dificuldade que encontram para chegar a estes pontos, o desinteresse aumenta ainda mais. Recentemente organizaram um encontro com a Associação das Autoridades Tradicionais como forma de se iniciar este debate para que haja mudança. O objectivo é tornar os pontos mais frequentados, atrair investimentos privados para que tenhamos um sector mais aberto.

Criação de portarias nos pontos como solução

Normalmente, quando acompanham uma equipa de turistas, tem um momento de oferta, onde nalguns casos colocam um balaio para o depósito de dinheiro e noutros recebem bens alimentares. Por conta disso, tem havido um rigor exagerado por parte das autoridades ao ponto de condicionarem a visita caso não recebam as tais oferendas que constam do ritual. “Alguns fecham, monopolizam, quando deviam entender que um ponto turístico é um património cultural de um país”, disse. Cadete é de opinião que se criem portarias nos pontos para se acabar com isso essas exigências.

Assim, quem quiser visitar deixa um valor na portaria, tenha um soba para acompanhar a visita se quiser e não precisa de fazer ritual ou ser retribuído por isso. O valor deixado na portaria pode servir igualmente para se desenvolver a comunidade onde está situado o ponto turístico. “Este excesso de rituais aparece por conta das ofertas que obrigatoriamente o visitante tem de dar, mas se tivermos um guia e políticas de criação de portaria, o ponto rende melhor e este rendimento é mais controlado, uma vez que ser- virá para desenvolver aquela zona, para melhorar as vias de acesso e outras questões sociais”, disse

Romão Brandão

Romão Brandão

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