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Dezenas de pessoas com deficiência marcham contra a exclusão nos concursos públicos

Jaime Tabo por Jaime Tabo
21 de Fevereiro, 2023
Em Manchete

Um grupo organizado de pessoas com deficiência decidiu sair às ruas de Luanda, no sentido de exigir mais respeito aos seus direitos, por entender que estes têm sido, constantemente, violados, sob o olhar inerte das autoridades governamentais. Entre as violações dos seus direitos consta a exclusão nos concursos públicos

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Pessoas com deficiência motora, visual, auditiva, e na fala deixaram as suas actividades e uniram sinergias, no Cemitério da Santa Ana, onde se juntaram em grupo de mais de uma dezena para, em conjunto, marcharem até ao Largo das Escolas, em Luanda. A missão destas pessoas foi a de chamar a atenção da sociedade e das autoridades competentes, para a necessidade de se garantir o cumprimento das leis ordinárias constantes no ordenamento jurídico nacional, que concorrem para a sua protecção.

O acesso à habitação, aos transportes, bem como as barreiras arquitectónicas e atitudinais constituem as principais razões de queixas desse nicho da sociedade, que reclama, também, dos atropelos que as instituições públicas e privadas fazem ao instrutivo, que orienta a reserva para si de quatro porcento do total das vagas de emprego disponíveis, nessas organizações. De acordo com Sonho António, um dos organizadores dessa marcha de Sábado, 18, a ideia surgiu numa conversa entre amigos com a mesma deficiência, na qual concluíram que a situação desse grupo não é das melhores, tendo, as- sim, decidido pela marcha.

Este jovem com deficiência mo- tora disse que muitos são técnicos médios e superiores, inclusive, mas debatem-se com o desemprego, uma vez que quando concorrem nos concursos públicos são excluídos. “Visto que nós sofremos discriminação; não temos acesso ao emprego; não temos acesso à habitação; então, houve a ideia de marcharmos, para reivindicar- mos os nossos direitos”, explicou.

“Há problema ao nível de todas as acessibilidades”

Um dos participantes na marcha, que não quis ser identifica- do, referiu que, durante o percurso feito do Cemitério da Santa Ana até ao Largo das Escolas ficou provada a existência de várias barreiras arquitetónicas, no que diz respeito às dificuldades de transitabilidade. No entanto, reforçou, o problema estende-se até aos locais de trabalho, de ensino e às instituições públicas, para onde são obrigados a se deslocar à procura de diversos serviços. “Há problemas de acessibilidade arquitetónica, de outras acessibilidades, porque a acessibilidade é até social. É atitudinal, é metodológica.

Há problema ao nível de todas as acessibilidades”, avançou. Para Paulo António, um dos participantes, a sociedade está distante de atingir os níveis desejáveis de inclusão social, por aqui- lo a que chamou de falta de vontade de quem tem o poder de decidir. “Os nossos direitos têm sido lesados. O objectivo dessa marcha é dar a conhecer ao Governo que as suas organizações não têm feito muito em prol da inclusão social, na educação e no emprego, principalmente”, avançou.

“Os surdos estão tristes”

Sandra é uma pessoa com deficiência auditiva. Traduzida por um intérprete gestual, a jovem avançou que este grupo da sociedade tem passado por inúmeras dificuldades, com particularidade na questão do acesso ao emprego, onde são rejeitadas reiteradas vezes, quando lançam-se na busca por um trabalho. “A maioria das mulheres pro- cura emprego como domésticas, mas são enxotadas; as pessoas pensam que os mudos não sabem nada; as pessoas com deficiência auditivas são iguais às demais; os surdos também têm capacidades. Os surdos estão tristes, porque o Governo não presta atenção às pessoas com deficiência auditiva”, reivindicou. A marcha terminou perto das 13 horas, com esse grupo de jovens a prometerem a realização de outras, até que sejam ouvidos (com as suas preocupações atendidas pelas autoridades).

Jaime Tabo

Jaime Tabo

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