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Águas do Cafu regam plantações de esperança no Cunene

Jaime Tabo por Jaime Tabo
18 de Agosto, 2023
Em Manchete
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Águas do Cafu regam plantações de esperança no Cunene

Aos poucos, o povo do Cunene distancia- se e perde a nitidez dos tristes episódios de seca que ceifaram vidas de homens e animais por falta de água e, consequentemente, de alimento. A esperança em dias de fartura abriga-se na crescente produção agrícola favorecida pelo abundante líquido no Canal do Cafu

Os dias ainda estão marcados na memória do povo. Os noticiários e páginas de jornais estavam repletos de histórias de mortes, em 2019. Milhares de cabeças de gado morreram, por falta de água e de pasto, crianças perderam a vida por desnutrição severa. A causa era a fome. Não chovia. Os campos estavam secos. O povo sedento clamava por água. Precisavam de medidas urgentes e definitivas nesta direcção, pois as ajudas mobilizadas pelos solidários revelaram-se insuficiente para acudir tamanha crise. “O Estado é um ente de bem”, ensina a Ciência Política, e o Executivo não fugiu do princípio.

Para pôr fim ao sofrimento naquela região do país, gizou e executou o Canal do Cafu — um sistema de captação e transferência de água do rio Cunene, para várias povo- ações, através de um canal adutor com 160 km de extensão e 30 chimpacas. Água abundante chegou às populações em Abril do ano transacto. Um ano depois, as plantações que se observam ao longo do Canal dão provas de que o líquido precioso era tudo o que precisavam. Com as suas próprias mãos e terras ofuscam as imagens deixadas pela seca, na província, onde se avistam campos verdejantes.

As culturas desenvolvem-se e alegram o coração ferido de um povo que, quando submerge no passado, se encontra com tristes recordações. Testemunhar o crescimento das plantações de batata, tomate, repolho, e outras hortaliças e tubérculos, consola a alma de Mbanda Nkingui, que perdeu dois filhos por fome. Esta mãe que viu morrer suas crianças, durante o período de seca na região, conta que a dor cravada em si dá-lhe forças para, to- dos os dias, trabalhar o solo para conseguir alimentos e evitar que nenhum dos seus nove restantes morra pelas mesmas causas. Mbanda Nkingui está, agora, a trabalhar para a Cooperativa Agropecuária de Nangolo – Povo- ação do Cafu.

 

Jaime Tabo

Jaime Tabo

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