OPaís
Ouvir Rádio Mais
Seg, 30 Jun 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouvir
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

A dura realidade dos angolanos nas empresas chinesas

Jaime Tabo por Jaime Tabo
29 de Setembro, 2023
Em Manchete
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
0
A dura realidade dos angolanos nas empresas chinesas

Cidadãos angolanos que trabalham para empresas chinesas, particularmente as fabris e de construção civil, reclamam de humilhações às quais são submetidos. Péssima alimentação, horas excessivas de trabalho, labor sem descanso aos Sábados, Domingos e feriados, e salários miseráveis figuram entre as queixas

China Highway, empresa de construção civil, recebeu voto de confiança do Executivo angolano para a construção das novas estações de comboios dos Caminhos-de-Ferro de Luanda (CFL). Na Estação dos Comboios da Baia, situada no distrito urbano com o mesmo nome, em Viana-Km 30, estão centenas de jovens que a em- presa foi recrutar no interior do país, com particularidade para as províncias do Centro e Sul. Em Luanda, foram colocados num estaleiro, onde dormem em contraplacados sobre blocos de cimento.

Não existem colchões, e os lençóis contam-se. Por isso, a divisão desse meio de protecção do frio, entre duas ou mais pessoas, é obrigatória. Todos dormem no interior de contentores sem ar condicionado. O calor é infernal. A situação piorada com o facto de estes espaços terem de ser partilhadas por várias pessoas. Mais grave, consideram, atravessa-se uma noite mal dormida em companhia de mosquitos, fome e frio, que não oferece um sono reparador de um dia de atrocidades descritas nas linhas abaixo.

O grupo assemelha-se a uma organização militar. Ao sinal de 5 horas da manhã, devem levantar e abandonar as camas de blocos e contraplacados sem colchão, a fim iniciarem a preparação para cumprirem mais um duro dia de trabalho. Seis horas, pontualmente, inicia o labor que termina apenas às 18. Não existem máquinas que reduzem, significativamente, o esforço humano, de acordo com os trabalhadores imbuídos de queixas e de sentimento de revolta.

As fundações são cavadas com picaretas e grandes quantidades de mosaicos e mármores são carregadas de um lado para o outro sobre a cabeça ou ombro. Não existem botas, luvas, nem uniformes próprios. Os pintores exercem a actividade sem máscaras e lentes protetoras. Enquanto pintam uma placa de betão, estes inclinam a cabeça para trás e olham para o ar, com os olhos vulneráveis, onde estão a colocar o  pincel ou rolo embebido em tinta.

Jaime Tabo

Jaime Tabo

Relacionados - Publicações

Autoridades sanitárias garantem controle do surto de cólera em Chicomba
Destaque

Autoridades sanitárias garantem controle do surto de cólera em Chicomba

29 de Junho, 2025
Lunda-Norte ganha novo parque solar com benefício para mais de 45 mil habitantes
Destaque

Lunda-Norte ganha novo parque solar com benefício para mais de 45 mil habitantes

28 de Junho, 2025
Médicos angolanos partem para especialização no Brasil e Portugal
Destaque

Médicos angolanos partem para especialização no Brasil e Portugal

28 de Junho, 2025
Circuncisão mal feita leva à amputação do órgão genital de um menor no Icolo e Bengo
Destaque

Circuncisão mal feita leva à amputação do órgão genital de um menor no Icolo e Bengo

28 de Junho, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
Ouvir Rádio Mais

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.