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Ramiro Matos: “Todo o mundo na televisão gosta de aparecer, há muito jornalismo por trás das câmaras”

Sebastião Félix por Sebastião Félix
17 de Outubro, 2025
Em Entrevista
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Descontraído, com um olhar sereno, recebeu a equipa do jornal OPAÍS na sua residência para falar dos momentos os quais viveu enquanto jornalista da Televisão Pública de Angola (TPA). Ramiro Matos, que entrou para aquela casa de informação dois anos depois da Independência, aos 8 de Agosto de 1977, como repórter, teve a oportunidade de cobrir a morte do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, e outros assuntos com relevância noticiosa no país e no mundo. Ao serviço da TPA, Ramiro Matos ocupou vários cargos de direcção e chefia, visto que, antes e depois de passar para a reforma, em 2014, viu na formação de quadros uma área para “captação” de jornalistas que hoje vão dando cartas em vários pontos do país. No âmbito dos 50 anos da Independência, 11 de Novembro, e também da TPA, 18 de Outubro, Ramiro Matos, entre outras palavras, diz que tem as suas impressões digitais neste processo histórico

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Entrou para a Televisão Pública de Angola (TPA) dois anos depois da Independência de Angola. Que memórias tem das pessoas que encontrou na estação?

“Todo o mundo na televisão gosta de aparecer, há muito jornalismo por trás das câmaras” RAMIRO MATOS Entrei para a TPA no dia 8 de Agosto de 1977. Nessa altura, encontrei alguns quadros jovens como o Pedro Ramalhoso, José César Ferrão, Pedro de Almeida, que agora é médico, Manuel Domingos Augusto, que foi Ministro das Relações Exteriores, Dalécio das Neves, que também é médico e o Gilmar Lopes. Esse era o núcleo de jornalistas que existia na época na TPA. Entrei como repórter estagiário e antes de terminar o meu estágio, porque na altura fazia-se um estágio de seis meses, fui indicado para ir fazer uma formação na República da Bulgária.

Quem eram esses profissionais?

Éramos sete jornalistas. Quatro angolanos e dois moçambicanos. No entanto, entre os angolanos estavam o falecido Gustavo Costa, José Caetano, que era de Angop, José Ribeiro também da Angop, Nazaré Van-Dúnem, António Dias dos Santos, que na altura trabalhava na revista Novembro, e o Carlos Garcia, que era quadro da Rádio Nacional da Angola (RNA). Dos moçambicanos, um já chegou a ser embaixador de Moçambique aqui em Angola, o António Matonse. Portanto, pertencemos ao primeiro grupo que foi fazer formação em jornalismo depois da Independência. Depois desta formação, regressamos para Angola e fomos indicados para algumas funções de chefia e coordenação dos trabalhos na redação. Em 1979, com a morte do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, a nível de televisão, nós tivemos, digamos assim, o primeiro teste de fogo de uma grande cobertura televisiva.

À época não terá sido uma cobertura fácil?

Foi difícil. Primeiro, pela nossa juventude, do ponto de vista etário e profissional. Estávamos diante, digamos, de uma situação que eu posso dizer que dificilmente se repetirá no país. O país tinha qua- se quatro anos de Independência. As estruturas não estavam consolidadas e houve esse acontecimento triste para os angolanos. Mas, tinha que se fazer a cobertura jornalística. Na altura, fui indicado para fazer parte da coordenação da reportagem sobre este acontecimento. Os meios técnicos e tecnológicos ainda eram rudimentares, mas traçamos um plano que realmente funcionou. A pergunta que coloca tem razão de ser, porque foi extremamente difícil trabalhar naquele ambiente. Um ambiente onde não eram centenas de pessoas, mas sim milhares e milhares de pessoas a chorarem.

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