A transferência do Terminal de Voos Domésticos (TVD), no Cassequel do Lourenço, em Luanda, para o Novo Aeroporto na província de Icolo e Bengo, está a dificultar a vida dos cidadãos que praticam ou praticavam actos de comércio formal e informal naquele perímetro. Comerciantes ouvidos pela reportagem do jornal OPAÍS dizem que é chegado o momento de se reinventar no mundo do negócio com novas estratégias para angariar clientes
No Cassequel do Lourenço, moradores locais, cidadãos de outros pontos da província de Luanda, inclusive estrangeiros, tinham ou têm o Terminal de Voos Domésticos (TVD) como o ganha-pão por conta dos actos de comércio informais que praticavam.
A transferência deste activo do Estado, afecto ao Ministério dos Transportes, para o Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN), na província de Icolo e Bengo, enguiçou a vida de muitas famílias nos arredores. Diariamente, o fluxo de pessoas e bens que se registava nas redondezas baixou consideravelmente. Isto afectou directamente o rendimento de todos que tinham o TVD como posto de serviço para o sustento da família.
No rosto dos vendedores nota-se muitas camadas de tristeza. O que vendem hoje está muito aquém do que era arrecadado num passado recente, mesmo com o aperto financeiro que já se fazia sentir. O fluxo de passageiros era quase sempre proporcionais às vendas de todo o tipo de produtos. Nas partidas ou nas chegadas, um ou outro passageiro consumia ou comprava sempre algum ou vários produtos.
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