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Tomate produzido no Namibe abastece mercado namibiano

Patricia Oliveira por Patricia Oliveira
18 de Setembro, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Tomate produzido no Namibe abastece mercado namibiano

O tomate produzido na província do Namibe está a abastecer o mercado do país vizinho, a Namíbia, através da zona fronteiriça, revelou ao OPAÍS o director provincial da Agricultura no Namibe, Zonza Puissa

Segundo Zonza Puissa, o tomate entra na Namíbia através das regiões do Calueque, Opuwu e Oshikango, zonas limítrofes entre os dois países, onde há a circulação de pessoas e bens de um lado para o outro.

Namibe é hoje um dos principais produtores de tomate do país, com cerca de 60% do total da produção, segundo o director provincial. Entretanto, sublinha que não se tem registo, ainda, da quantidade de produto transportado para o país vizinho.

Zonza Puissa referiu que é preciso apurar as quantidades de tomate que entra para Namíbia, atendendo ao protocolo do país vizinho, que é rigoroso na exportação de vários produtos, essencialmente de origem animal.

“Com o apuramento da quantidade de tomate que entra na Namíbia, poderemos tomar, posteriormente, alguma medida para a regularizar a entrada de forma legal”, disse.

O responsável sublinhou que o Namibe tem capacidade de produzir até 600 toneladas de tomate semestralmente, facto que depende muito do consumo e o aproveitamento do produto. Zonza Puissa destacou que o Namibe, por ter várias irregularidades de chuvas e até muitas vezes não chover, permite produzir tomate de Setembro a Abril do ano seguinte e abastecer o país todo.

“Temos o clima favorável para a produção de tomate, solos aráveis, e produzimos muitas quantidades de tomate, daí a produção quase regular na nossa província”, sublinhou.

Namibe comanda produção de tomate Zonza Puissa referiu que, atendendo o custo de produção por hectare de tomate, na ordem de 5 milhões de kwanzas, os produtores não arriscam plantar tomate em épocas de chuvas, sendo um produto que não aceita receber o regadio por chuvas, porque murcha.

Portanto, durante seis meses, mais de 60% do tomate sai da província do Namibe e, nos outros seis meses, as outras regiões também produzem. “O tomate do Namibe é enviado para Luanda, Benguela, Huambo, Huíla, Cuanza-Sul, Moxico, Cunene e demais regiões’’, detalhou, sublinhando que, semanalmente, mais de cinquenta camiões carregados com 200 caixas de tomate são transportadas para esses pontos comerciais.

O responsável acredita que, para o aumento da produção e comercialização do tomate a preços competitivos, se carece de fornecimento de insumos a preços mais competitivos, bem como o escoamento para os principais centros de consumo.

A construção de perímetros irrigados para melhorar o abaste- cimento de água é vista como elemento impulsionador de investimentos de grande envergadura.

Excedente de produção Zonza Puissa sublinhou que no Namibe a produção do tomate é feita em grande escala no município de Moçâmedes, mais precisamente na comuna da Lucira, nos vales do rio Carajumba e Inamangando, rio Bero, assim como no Tômbwa.

Disse igualmente que tem havido excedente de produção de tomate, destacando o preço actual na ordem dos 800 kwanzas a caixa de 30 quilos e a falta de escoamento que, muitas das vezes, limita apostar em mais produção do produto.

“Temos muito tomate no campo, com dificuldade de ser escoado, e as parcerias entre os produtores e os centros comerciais são muito bem- vindas, porque irá motivar os produtores a produzirem nos limites da sua capacidade para fornecer a mais regiões”, explicou.

Uma das soluções avançadas pelo responsável para o escoamento do produto tem a ver com o arranque da fábrica na região, que vai estimular a produção de tomate, como anunciou este jornal na edição de sexta-feira, 13.

“A principal dificuldade que os produtores encontram prende-se com a falta de uma unidade logística que possa absorver as quantidades de produtos, dado o potencial da província, que se situa entre as principais produtoras de tomate do país”, disse, acrescentando que, “se não tivermos uma unidade a funcionar na sua plenitude, teremos constrangimentos, porque, com o nível de produção no Namibe, haverá sempre excedente de

Patricia Oliveira

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