O director-geral da Textaf, Vidal Bazanini, assegurou, recentemente, na 40ª Edição da Feira Internacional de Angola (FILDA), em Icolo e Bengo, que a empresa sediada em Benguela emprega actualmente 650 trabalhadores e opera do ponto de vista da produção com 40% da sua capacidade total.
Na ocasião, Bazanini sublinhou também o compromisso da empresa com a substituição de importações e o estímulo à produção nacional.
Segundo o gestor, este crescimento reflete não apenas a vitalidade da empresa, mas também sua contribuição directa para a criação de empregos e o desenvolvimento económico de Angola.
A empresa possui quatro unidades fabris integradas – fiação, tecelagem, tinturaria e confecção – que permitem a realização de todo o ciclo produtivo, do algodão ao produto final.
Os principais clientes da Textaf incluem sectores cruciais como hotéis, hospitais, as Forças Armadas e o Ministério do Interior. Além disso, a empresa fornece tecido plano para confecções e grossistas, com uma capacidade mensal de 60 mil metros, consolidando sua posição como um fornecedor chave no mercado interno.
Por outro lado, Vidal Bazanini enfatizou que a Textaf se beneficia do actual cenário de restrições às importações, que tem levado mais distribuidores a optar por produtos nacionais.
“Com as restrições de importação, há uma expectativa muito grande – e nós temos certeza – de que haverá uma procura crescente pelas empresas nacionais com capacidade instalada”, disse, acrescentando que, em uma avaliação de custos, “a Textaf é bastante competitiva”.
A sustentabilidade é outra área de foco para a Textaf, que se empenha em dar um destino útil aos resíduos industriais. Além disso, a empresa tem despertado o interesse de potenciais parceiros estrangeiros, incluindo de Portugal, para a exportação de seus produtos.
Durante a FILDA, a Textaf estabeleceu novos contactos com distribuidores e clientes interessados em revender seus artigos, sinalizando um futuro promissor no mercado internacional.
A empresa prevê continuar seu crescimento em linha com a resposta do mercado à sua oferta.
“Saímos de 5% para 40% de capacidade produtiva num ano. A montagem do terceiro turno em diversas áreas está em curso para expandirmos ainda mais”, concluiu.