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Receitas vindas de combustíveis fósseis devem ser alocadas à transiçao energética, defende Deloitte

Jornal Opais por Jornal Opais
18 de Outubro, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Estudos da Deloitte referem que Angola deve reinvestir as receitas dos combustíveis fósseis no processo de transição para as energias renováveis, advendo resultados positivos para a economia do país

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A consultora Delitte apresentou recentemente na abertura da Africa Oil Week, conferência internacional que decorreu em Cape Town, África do Sul, o estudo Africa Energy Outlook 2023, onde defende que Angola deve alocar intensivamente receitas financeiras para o processo de transição energética.

De acordo com a consultora, apesar de ser um país rico em recursos petrolíferos, Angola enfrenta um enorme desafio energético, sublinhado que apenas metade da população angolana tem acesso a fontes de energia limpa para cozinhar e várias províncias não cumprem a taxa mínima de electrificação definida pelo Governo, que é de 20%. “Este incumprimento coloca em risco a obtenção da taxa de 60% até 2025”, adverte o documento que reitera que a estes desafios “acresce-se o aumento significativo da procura de electricidade em virtude do crescimento populacional, da urbanização e do desenvolvimento económico”.

Procura poderá aumentar 25% até 2030

Numa altura em que o consumo per capita mais do que duplicou entre 2010 e 2020, com base nas previsões de crescimento populacional, a Deloitte estima que a pro- cura de energia em Angola poderá aumentar 25% até 2030. Em seu estudo, a consultora avança que o consumo energético em Angola é ainda relativamente baixo em comparação com outros países da região austral do continente. Sendo um dos maiores produtores de petróleo de África, Angola pretende investir substancial- mente na produção de energia renovável, incluindo a energia solar, a eólica e a hidroeléctrica, para fazer face à procura crescente e diminuir os actuais custos elevados da electricidade.

Actualmente, a economia angolana depende consideravelmente do combustível fóssil como fonte primária de energia, de divisas e de financiamento. Contudo, o declínio da produção petrolífera que se assiste nos últimos anos aumentou o interesse das autoridades nacionais pela prossecução de um processo de transição energético benéfico para o país.

em Angola é ainda relativamente baixo em comparação com outros países da região austral do continente. Sendo um dos maiores produtores de petróleo de África, Angola pretende investir substancialmente na produção de energia renovável, incluindo a energia solar, a eólica e a hidroeléctrica, para fazer face à procura crescente e diminuir os actuais custos elevados da electricidade. Actualmente, a economia angolana depende consideravelmente do combustível fóssil como fonte primária de energia, de divisas e de financiamento. Contudo, o declínio da produção petrolífera que se assiste nos últimos anos aumentou o interesse das autoridades nacionais pela prossecução de um processo de transição energético benéfico para o país.

Investimento nas infra-estruturas de produção

Face à volatilidade do mercado petrolífero, o país tenciona redirecionar suas fontes de receitas num mix diversificado e composto também pelo gás natural e pelas energias renováveis. Para atingir este objectivo depende, segundo o estudo agora apresentado pela Deloitte, de um investimento considerável nas infra-estruturas de produção, transmissão e distribuição de energia. Já para aumentar a electrificção, o país deverá melhorar o seu quadro regulamentar para atrair investidores privados e investir em conhecimento especializado e no conteúdo local. “Este investimento pode ser feito com parte dos recursos provenientes da exploração do petróleo, por se tratar da maior fonte de receitas do país”, defendem os analistas.

No entender de Frederico Martins Correia, partner da Deloitte e responsável pelo sector de Energia, Recursos & Indústria em Angola, a criação deste mix pode vir a favorecer significativamente Angola, porque o país tem enormes potencialidades na sua capacidade produtiva e pode aumentá-la com a co -habitabilidade de diferentes fontes alternativas. “A capacidade de geração de energia limpa, através dos nossos recursos hídricos e dos investimentos em curso em projectos solares, pode posicionar Angola na linha da frente no sector energético ao nível do continente”, defende o especialista.

O responsável, que esteve presente na conferência como moderador de um painel sobre desenvolvimento de infraestruturas em África, na apresentação do relatório do Africa Energy Outlook, tendo sido o moderador a moderador do painel sobre investimento no sector de energia em Angola, salienta que se está a atravessar, actualmente, uma era de grandes oportunidades de transformação, e defende que para se conseguir dar respostas aos desafios de sustentabilidade é preciso que se adopte uma visão integrada das vantagens e dos desafios com que o mercado africano, e mais especificamente o angolano, enfrenta.

Para o analista, os modelos de co-habitabilidade são parte deste processo de transição energética e reflectem a procura de soluções globais por parte dos líderes e dos próprios consumidores. O estudo que a Deloitte apresentou em Cape Town conta com uma análise detalhada sobre o estado e as perspectivas futuras de desenvolvimento do sector em África e uma análise detalhada de 6 países, nomeadamente Angola, Moçambique, Nigéria, Costa do Marfim, África do Sul e Marrocos.

Sobre a deloitte

A “Deloitte Angola” é uma das instituições ou firmas membro e respectivas entidades relacionadas da rede global da Deloitte Tou- che Tohmatsu Limited (“DTTL”). A DTTL (também referida como “Deloitte Global”) e cada uma das firmas membro são entidades legais separadas e independentes. Uma das mais respeitadas consultoras financeiras e de desenvolvimento económico, ao lado da Stand & Poor e a Fitch Solutions, a Deloitte é líder global na prestação de serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, previsão de riscos adversos de índole financeira e corporativa, tax e serviços relacionados. A sua rede de firmas membro compreende mais de 150 países e territórios e presta serviços a quatro em cada cinco entidades listadas na Fortune Global 500®, contando com aproximadamente 330.000 profissionais espalhados por todo o mundo.

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