O Porto do Lobito realizou, nesta segunda-feira, 29, um simulacro de tentativa de sequestro de navio, exercício que colocou à prova os sistemas de vigilância, os protocolos de emergência e a articulação entre as forças nacionais de defesa e segurança.
Segundo uma nota à imprensa enviada hoje ao Jornal OPAÍS, a acção de elevada complexidade operacional que culminou com a captura de sete terroristas, envolveu a Marinha de Guerra Angolana, a Polícia Nacional, o Serviço de Investigação Criminal (SIC), bem como as equipas internas de segurança portuária e outras entidades estratégicas, num cenário desenhado para reproduzir, com realismo, uma situação de ameaça à navegação e às instalações do porto.
Ainda segundo o documento, o exercício teve início com a detecção de uma lancha em movimentos suspeitos pelos operadores do Sistema de Controlo de Tráfego de Navios (VTS), tecnologia essencial para a monitorização contínua das águas sob jurisdição portuária.
A informação foi de imediato comunicada ao Port Facility Security Officer (PFSO), que accionou os procedimentos previstos no plano de segurança que envolveu toda equipa de segurança do Porto, culminando com a mobilização da Marinha de Guerra Angolana e das demais forças envolvidas.
Ao longo de 45 minutos, as equipas no terreno executaram acções de intercepção, avaliação da ameaça e controlo da situação, testando a capacidade de resposta integrada e a eficácia dos canais de comunicação interinstitucional, num exercício que evidenciou elevado nível de prontidão e coordenação.
Celso Rosas destaca resultados Alcançados
No balanço final, o Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Celso Rosas, reuniu todos os participantes e destacou os resultados alcançados, classificando o simulacro como amplamente positivo, por ter superado os objectivos inicialmente definidos e confirmado a robustez dos procedimentos de segurança adoptados pela instituição.
Para Celso Rosas, o exercício reforça a importância do treino contínuo e da cooperação entre as instituições, sublinhando que “a segurança portuária é um pilar fundamental para a credibilidade do Porto do Lobito, para a protecção da vida humana e para a confiança dos operadores e armadores que utilizam esta infra-estrutura estratégica”.
O gestor salientou ainda que iniciativas desta natureza integram a estratégia de modernização e alinhamento do Porto do Lobito com as normas internacionais de segurança marítima, consolidando o seu posicionamento como uma plataforma logística segura, eficiente e preparada para responder aos desafios do comércio marítimo regional e internacional.
“Participaram do simulacro, os administradores executivos e não executivos do Porto do Lobito, parceiros, vários representantes de órgãos de defesa e segurança, assessores, directores, chefes de departamentos e funcionários da empresa portuária”, lê-se na nota.









