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Perto de 25 mil famílias em Benguela vivem da pesca artesanal

Jornal Opais por Jornal Opais
2 de Abril, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Jacinto Figueiredo

Jacinto Figueiredo

A província de Benguela tem cerca de oito mil pescadores, os quais chegam a sustentar perto de 25 famílias dentro de uma cadeia de serviços que engloba proprietários de embarcações, marinheiros e tantos outros intervenientes

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Segundo o representante do Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal naquela província, Idelfonso Mucuenje, que revelou estes dados a OPAÍS, a pesca artesanal, em Benguela, é hoje um refúgio para milhares de cidadãos que não encontram em- pregos em outras áreas de serviços.

“A pesca acaba sendo uma escapatória para toda camada jovem nas comunidades piscatórias”, frisou, reforçando que quase 95 por cento da juventude nas comunidades pesqueiras vive desta actividade artesanal. Ildefonso Mucuenje avança que a província de Benguela, neste momento, tem aproximadamente um total de 33 comunidades de pesca artesanal, oito mil pescadores que alimentam os perto de 25 mil famílias.

Benguela tem estado, por esta altura, a observar o movimento de muitas pessoas que se deslocam do interior dos municípios para as zonas pesqueiras, a fim de alcançarem um emprego dentro das actividades da pesca.

Os praticantes da pesca artesanal, sublinha, são maioritariamente jovens, desde armadores, marinheiros e mestres das embarcações. “Muitos jovens, por sorte, encontram o seu primeiro emprego mesmo na pesca artesanal”, disse. O Instituto de Desenvolvimento Pesca Artesanal, em Benguela, controla, igualmente, cerca de mil e 900 embarcações, distribuídas nos distintos municípios costeiros.

A falta de acesso a todas as comunidades pesqueiras, segundo o re- presentante do referido instituto, tem dificultado as autoridades quanto à fiscalização, uma vez que o Ministério das Pescas tem levado a cabo acções que visam a preservação de pequenas espécies que têm sido alvo do exercício da pesca ilegal.

Idelfonso Mucuenje garante que as autoridades têm estado a fazer esforço para o cumprimento e conhecimento das leis, através da sensibilização de diversos pescadores, no sentido de pautarem por uma conduta mais adequada durante o exercício da pesca artesanal, para a melhor preservação das espécies aquáticas marinhas.

Para o interlocutor deste jornal, fruto das acções de sensibilização, Benguela conta nos últimos tempos com um pescador mais consciente sobre as boas práticas de piscatórias, embora não represente ainda o objectivo que se pretende alcançar.

“Temos muito trabalho a alcançar, pois acreditamos que um pescador consciente pratica a sua actividade de forma correcta e seguindo os princípios de uma pesca continental consciente e sustentável”, refere.

Ildefonso Mucuenje explicou que têm feito diligências para o alcance dos objectivos e metas traçadas, no sentido de se alcançar o último pescador para o informar que existem normas para o exercício da actividade.

Escassez de pescado

Em termos de escassez de peixe, o responsável do Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal, em Benguela, esclarece que, durante muito tempo, os pescadores foram excedendo no pescado do peixe e, em função disso, hoje, sentem as consequências de uma pesca sem controlo.

Assinalou que os recursos marinhos são escassos, e as primeiras consequências das acções da pesca não observada, ilegal, continuam a ser vistas pelas populações.

Reconhece que a prática da pesca ilegal continua a crescer, por isso, a nível do Ministério das Pescas, está em acção um plano de conservação dos pequenos peixes pelágicos, os quais são muito utilizados na mesa do cidadão angolano e que possuem um poder económico muito grande em Angola.

Diante disso, afirma Ildefonso, muitas instituições desenvolvem mecanismos para garantir o bom ambiente no exercício da pesca em Benguela.

POR: Adelino Kamongua

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