Quando faltam dois dias para abertura do ano parlamentar, no dia 15 de outubro, entre outros documentos que vão merecer prioridade para aprovação na Assembleia Nacional, destaca-se o orçamento Geral do Estado (OGE), principal instrumento de gestão financeira e planeamento económico do país.
Especialistas alertam ao executivo para que, desta vez, elabore um orçamento realista e não excessivamente optimista e baseado no preço do petróleo com a abertura do ano parlamentar, as discussões vão gravitar na discussão e aprovação do Orçamento do Orçamento Geral do Estado, quando o executivo formalizar a proposta.
Entretanto, Sérgio Calundundo, membro do Observatório Político e Social de Angola, em entrevista ao OPAÍS, disse esperar que desta vez seja aprovado um orçamento realista, que acolha as prioridades das populações e que não tenha como referência apenas o preço do petróleo, mas de outras receitas não petrolíferas que segundo o executivo já ultrapassam os 50%.
Na opinião de Sérgio Calundungo, o facto de os governos provinciais estarem a auscultar a sociedade civil é uma medida saudável, tendo referido que mesmo ao nível do OPSA, sempre defendeu essa posição por entende que havia pouca oportunidade dada aos cidadãos de participarem nos processos de elaboração, mas também no próprio processo de acompanhamento da execução.