A grande parte das actividades comerciais exercidas pela população em Cabinda é feita de forma ilegal, desobedecendo matérias ligadas ao exercício do comércio e à sua legislação plasmada na Lei n.° 1/07, de 14 de Maio – Lei das Actividades Comerciais
O pronunciamento sobre o assunto foi feito nesta cidade pela secretária provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo em Cabinda, Odete Maria da Cruz, na cerimónia de abertura de uma acção formativa dirigida aos funcionários do sector e aos responsáveis pelo licenciamento das actividades comerciais dos dez municípios que compõem a província de Cabinda.
Em termos estatísticos, refere-se que a província de Cabinda controlou até ao fim do primeiro trimestre do corrente ano 15 mil 744 empresas licenciadas, das quais mil e 540 exercem o comércio a grosso, 9 mil 622 o comércio a retalho e 4 mil e 582 o comércio de prestação de serviços.
Mas, o grande empecilho está na actividade do comércio de bancada, ambulante e feirante, onde grande parte da população o exerce de forma ilegal, uma situação agravada pela presença de vendedores estrangeiros provenientes sobretudo da República Democrática do Congo.A Directora Nacional do Comércio, Edna Capalo, que se encontra em Cabinda a coordenar a acção de formação promovida pelo Ministério de tutela, disse que a Secretaria provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo tem a responsabilidade de garantir que o exercício dessa actividade esteja organizado e controla- do, de modo a evitar uma venda desordenada.
POR: Alberto Coelho, em Cabinda
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