Segundo Anuarite Cassongo, Angola já deu grandes avanços em termos de digitalização, sendo que os últimos dados apontam uma taxa de penetração de internet de 39 por cento, o que significa que mais de 60 por cento da população está excluída do processo de inclusão digital.
Para a responsável, o país tem o desafio de promover cada vez mais o acesso à internet, promovendo cada vez mais a inclusão digital da população. No actual momento em que Angola se encontra, torna-se cada vez mais necessário que os serviços públicos usem as tecnologias de informação e comunicação para a optimização dos seus serviços.
Não podemos disponibilizar um serviço totalmente digital sem que a população esteja incluída. Esta agenda está a ser suportada pelo programa de aceleração digital que é o PADA, com o financiamento do banco Mundial de 300 milhões de dólares que inclui na sua estruturação a implementação da plataforma de interoperabilidade na administração pública.
Reitera a expansão da interconectividade para que as zonas longas possam ter acesso à internet, bem como a assinatura digital para assegurar que haja maior segurança naquilo que é tramitação do cidadão no meio digital.
Os especialistas que participaram da actividade reconhecem os grandes avanços alcançados no ramo das tecnologias. Emmanuel Adeogum, especialista em tecnologia, explica que estas dificuldades fazem com que surjam problemas de alucinação de dados de inteligência artificial.
Para o efeito, é necessário que as organizações comecem a pensar como superar estes desafios, impondo as aptidões mais adequadas, bem como organizar as estruturas governamentais.
“Sem estes processos implantados, as organizações não poderão ir ao lado nenhum,’’ alertou Emmanuel Adeogum. Ao discursar, ontem, em Luanda, durante a II edição do “The Vertical Congress”, organizada pelo Portal de TI, em colaboração com a Real Distribution, o especialista disse que ficou impressionado com a evolução tecnológica de Angola.
Fez saber que estes esforços podem levar Angola a abraçar a evolução tecnológica, resolver metade dos problemas que muitos países de África enfrentam, pois se prevê que anualmente os investimentos ao nível da região venham a crescer 20 por cento.
O especialista afirma que o aumento dos investimentos em novas tecnologias deverá fornecer grandes oportunidades para a África encurtar as referidas deficiências. Para Angola, a IA não só irá apoiar os negócios, os profissionais, bem como resolver as dificuldades na utilização destas ferramentas.
“Quanto mais depressa os países investirem nesta diferenciação, o continente estará mais perto e recomenda-se para qualquer país a criar relações que consigam proteger os dados disponíveis.”
Por sua vez, o CEO da Real Distribution, Victor Ferreira, esclareceu que a realização da II edição do “The Vertical Congress”, que ocorreu sob o lema a Redefinição dos Resultados nas Indústrias Interconectadas, teve como objectivo a troca de conhecimentos entre fabricantes, clientes, empresas diferentes, num mesmo espaço.
POR:Adelino Kamongua