Apesar de se ter fixado em 17,43 por cento no mês passado, até ao final do ano, a inflação pode atingir a cifra dos 16 a 20,50 por cento, antevêem analistas que consideram, ainda assim, uma subida inferior se comparada com a inflação de 2024, que se registou em 27,5 por cento
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) fixou-se em 17,43 por cento em Outubro deste ano, revelando uma trajectória descendente há 15 meses consecutivos.
Os dados revelam que este é o nível mais baixo da inflação desde Outubro de 2023, em que registava 16,58 por cento, representando uma queda de 11,74 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2024, em que se cifrava em 29,17 por cento, e de 0,73 pontos percentuais face a Setembro de 2025, com 18,16 por cento.
De acordo com o documento, a classe da saúde registou o maior aumento dos preços, com 20,86 por cento, seguida dos transportes, com 20,39 por cento, bens e serviços diversos, com 19,06 por cento, e bebidas alcoólicas e tabaco, com 17,93 por cento. Já em relação à categoria de alimentação e bebidas não alcoólicas, contribuiu com 10,72 pontos percentuais.
O documento descreve ainda que, por províncias, Cabinda apresentou a maior taxa de inflação, com 29,64 por cento, enquanto Luanda registou a menor do país, com 15,63 por cento. O economista Pascoal Guimarães prevê que até ao final do ano a inflação venha a subir e atingir até 20 por cento.









