Daniel Tchissumba, membro da sociedade civil, na Huíla, disse que apesar de haver uma grande diferença com os preços praticados nos países da SADC, a medida peca, em função da perda do poder de compra da parte das famílias angolanas, ao que se associa a falta de auscultação social na tomada de decisões que impactam a vida nacional.
No seu entender, é necessário que os decisores tenham sempre em atenção a existência dos cidadãos que são os principais actores da vida social e que vão ser eles a sentirem os efeitos destas medidas.
“O que é chamado de ajuste, a população chama e sente como sendo subida mesmo, e toda a subida que não acompanha o aumento da renda das famílias, tem o efeito de austeridade. O mais triste é que os prestadores de serviços, sobretudo os prestadores de serviços públicos, estão aqui em Angola; numa descoordenação e total falta de sintonia”, disse.
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